Messias tinha histórico depressivo e tentou suicídio, alega defesa; polícia vê falta de remorso

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Enquanto o pai, Élio Rocha Dias da Silva, ganhou a liberdade na manhã desta terça-feira (2), Messias Cordeiro da Silva, de 25 anos, aguarda para ser conduzido para um dos presídios a ser definido pela Agepen (Agência Penitenciária Estadual), em Campo Grande.

Messias confessou ter assassinado Luan Roberto de Oliveira e tentado matar Karolina da Silva Pereira, na madrugada do último domingo (30). Para a defesa, o histórico psiquiátrico do acusado pode ser um atenuante do crime.

As investigações apontam que Messias teria premeditado o crime a partir do momento em que, dias antes, teria supostamente visto Karolina e Luan aos beijos, e começou a perseguir as vítimas. 

Em coletiva, a delegada Elaine Benicasa afirmou que Cordeiro, em depoimento, admitiu que teria comprado a arma do crime há cerca de cinco anos, e que somente pensou em usá-la após começar a seguir Karolina. 

Entretanto, a versão apresentada pelo acusado vai contra as informações dadas pelos familiares e amigos de Luan e Karolina, que afirmam veementemente que os dois eram apenas amigos.

Defesa

O advogado de Messias e Élio, Caio Moura Kai afirmou que ainda está analisando os detalhes do caso e considerando todas as variáveis. 

Caio ainda afirmou que o objetivo da defesa é tratar o caso com o máximo de respeito possível às famílias das vítimas e defender Messias sem, no entanto, manchar a imagem ou a reputação de Luan e de Karolina, que foram alvos do autor. 

Outro ponto que Moura Kai comentou foi sobre o histórico de depressão de Messias, que talvez seja uma atenuante do caso. 

Partindo desse pressuposto, Caio diz que Messias teria tentado contra a própria vida após atirar em Luan e em Karolina, mas não teria obtido êxito porque a arma teria “picotado” e os tiros teriam falhado. 

Apesar disso, as delegadas da Deam, Elaine Benicasa e Analu Lacerda Ferraz, descartam essa possibilidade, uma vez que Messias fugiu e tentou se esconder.

As agentes também salientaram que, apesar de Cordeiro se dizer arrependido do crime, não deu sinais físicos de remorso, como choro, por exemplo. 



Fonte: Top Mídia News