Mocidade homenageará Rita Lee no Carnaval do Rio em 2026

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Mocidade homenageará Rita Lee no Carnaval do Rio em 2026

A Mocidade Independente de Padre Miguel anunciou nesta quinta-feira (22) que o enredo de seu desfile no Carnaval de 2026 prestará homenagem à cantora e compositora Rita Lee.

Intitulado “Rita Lee, a Padroeira da Liberdade”, o tema celebrará o legado musical, estético e libertário da artista, que morreu em maio de 2023, aos 75 anos.

A revelação do enredo coincidiu com o Dia de Santa Rita de Cássia, data simbólica para a artista paulistana, que apesar de ter nascido em 31 de dezembro de 1947, escolheu comemorar seu aniversário em 22 de maio por devoção à santa.

Para marcar o anúncio, pontos turísticos do Rio de Janeiro amanheceram com intervenções artísticas inusitadas: versões gigantes dos icônicos óculos vermelhos de Rita foram instaladas em locais como a Lapa, o Largo da Carioca e o Museu do Amanhã.

Responsável pelo desenvolvimento do enredo, o carnavalesco Renato Lage destacou o impacto da artista na cultura brasileira.

“Rita representa um grito de independência musical, estética e comportamental. Ela foi muito além da música”, afirmou.

A escolha de Rita Lee reforça o compromisso da escola de Padre Miguel com temas que valorizam a liberdade de expressão e a identidade cultural do país. Em 2026, a Mocidade será a primeira escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval.

A trajetória de Rita Lee, ícone do rock nacional

Nascida em São Paulo, em 1947, Rita Lee ganhou notoriedade nos anos 1960 como vocalista da banda Os Mutantes, um dos pilares do movimento tropicalista.

Com sua voz marcante e postura transgressora, tornou-se referência feminina no cenário musical brasileiro, sendo uma das primeiras mulheres a tocar guitarra em grandes palcos em tempos em que o protagonismo feminino na música ainda era raro

Após seguir carreira solo, consolidou-se como a “rainha do rock brasileiro”, acumulando sucessos, quebrando tabus e levantando bandeiras em prol da liberdade, dos direitos das mulheres e da irreverência como forma de expressão.

Seu visual marcante, cabelos vermelhos, lisos, com franja, e sua postura crítica a transformaram em um ícone da contracultura brasileira.

Fonte: gente.ig.com.br

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