Em caminhada do início ao fim na feira do bairro Guanandi, no domingo (29), a maior feira de rua de Campo Grande, o pré-candidato do PSDB ao governo do Estado de Mato Grosso do sul, Eduardo Riedel, dialogou com comerciantes e pessoas que estavam no local. Oferta de empregos e geração de renda foram os tópicos principais lembrados nas conversas.
“Precisamos estar aqui diante da população para ouvir suas necessidades e saber onde devemos investir para melhorar a vida de todos. Temos que ouvir, refletir e dialogar para fazer um governo que atenda a população de fato”, afirmou Riedel.
Além das necessidades das pessoas, o pré-candidato também ouviu algumas histórias de superação. No início da feira, uma senhora que vendia amendoim chamava atenção por sua alegria. Anita Pereira da Rosa, aposentada, relatou que pedala pelo menos 50 quilômetros por dia para vender seus amendoins por toda Campo Grande e com o dinheiro gerado paga a faculdade da neta.
Ela começou com o negócio há pouco mais de dois anos. “Minha neta passou por alguns problemas pessoais neste período, depois de ficar bem ela me contou do desejo de fazer psicologia e se eu não podia ajudá-la, então decidi criar o ‘Vó Nitta’. No início pedalava um pouco mais de 20 quilômetros, vendendo de porta em porta, comércio em comércio. Hoje tenho meus clientes cativos, mas ainda frequento feiras, vou nas casas, com isso consigo pagar a faculdade dela que custa pouco mais de R$ 900 e ainda sobra um bom dinheiro para outras coisas”, contou.
Anita não conhecia Riedel, mas gostou de vê-lo por ali, escutando a população, já que assim ele pode ouvir os problemas para apontar soluções. Ela exemplificou um problema que lhe afetou quando decidiu se tornar empreendedora. “Há muita burocracia para o pequeno empreendedor e isso cria muitos problemas para quem tenta fazer algo. Há dificuldade para todos e o governo precisa melhorar isso, nós precisamos”, reclamou.
Andando mais um pouco, o pré-candidato encontrou Hermes da Silva, um dos fundadores do bairro Guanandi e fundador da feira, que começou na primeira metade da década de 1970. Ele é aposentado e possui uma lanchonete na rua. “No início, aqui só havia quatro barracas, éramos todos amigos e começamos a vender na rua, a coisa foi crescendo e hoje ocupamos quase 10 quadras. Nós precisamos de suporte para podermos crescer ainda mais e gerar muito mais emprego e renda para as pessoas, por isso é bom vê-lo por aqui conversando com a gente”, disse.
Ao final da feira, Riedel comeu um pastel e frisou a importância de estar cara a cara com a população. “Ouvir essas histórias nos dá ainda mais ânimo de continuar a fazer o melhor por Mato Grosso do Sul. Queremos dar ainda mais dignidade a essas pessoas que lutam diariamente para pagar suas contas e ver que elas estão melhorando sua vida efetivamente”, concluiu.
Após visitar a feira do Guanandi, Riedel concluiu sua agenda de domingo comparecendo a jogos de futebol amador nos bairros Oliveira III, Buriti, Santa Emília, Caiobá I e Serro Azul.
