Noite de terror: assaltante invade casa, faz mãe e filha refém e estupra adolescente 

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Caso é investigado / Foto: JP News

Uma mãe, de 41 anos, e a filha, de 17 anos, viveram noite de terror nas mãos de um assaltante, de 18 anos, em Paranaíba. O criminoso invadiu a casa no momento em que as duas dormiam, na madrugada de sábado, fez as vítimas reféns e estuprou a adolescente. Ele também tentou abusar sexualmente da mãe da vítima, mas não conseguiu. 

Ao jornal JP News, a delegada da Delegacia da Mulher Eva Maira Cogo contou que a adolescente e a mãe procuraram a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba, e relataram em depoimento que acordaram com um indivíduo dentro do quarto portando uma arma de fogo, além de uma lanterna de celular focada em seus rostos, impedindo que identificasse o autor, que pedia dinheiro e celulares das vítimas. 

Na residência o autor obrigou as vítimas a tirarem as roupas, momento em que levou a adolescente para outro quarto da casa, onde a abusou sexualmente. Em seguida ele tentou abusar sexualmente da mãe, mas não conseguiu. Conforme a delegada, o autor permaneceu por cerca de 2 horas na residência e a todo momento ameaçava a adolescente e a mãe de morte, e obrigou que se ajoelhassem dizendo que atiraria na cabeça das vítimas. 

Ainda de acordo com o site, o jovem saiu da residência e disse para que as vítimas permanecessem no quarto até que amanhecesse o dia, pois ficaria por perto. Ele fugiu levando alguns pertences. 

Por meio das informações repassadas pelas as vítimas, uma equipe da Polícia Civil iniciou as investigações, onde foi identificada outra vítima do autor, que teria tentado invadir uma casa antes do crime, mas não teve sucesso. O autor, um jovem de 18 anos, foi identificado e preso pela Polícia Civil, no dia 13 de março. Após buscas na casa dele, agentes localizaram objetos furtados das vítimas. “Crimes dessa natureza não podem ficar em cifras ocultas. Se as vítimas não procuram a delegacia, esse suspeito que não tem passagem pela polícia, se sente confortável para praticar outros crimes, com a certeza da impunidade”, reforçou Eva Maira Cogo. 

As vítimas passaram por exames de corpo de delito e foram encaminhadas para a Santa Casa. O caso, que corre em segredo de justiça, segue sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher.