As obras de contenção de enchentes e erosão na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, atingiram mais de 60% de execução e seguem dentro do cronograma estabelecido. Nesta quinta-feira (31), a prefeita Adriane Lopes, acompanhada do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, e de vereadores da Câmara Municipal, realizou uma vistoria técnica no canteiro de obras.
O investimento na obra ultrapassa os R$ 20,9 milhões, oriundos de recursos do Governo Federal com contrapartida do município. A previsão de entrega é até fevereiro de 2026.
A visita contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Neto, o Papy, além dos parlamentares Flávio Cabo Almi, Leinha e Landmark, integrantes da Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos. Também participaram os vereadores Otavio Trad, Wilson Lands e Veterinário Francisco.
Durante a vistoria, a prefeita destacou o compromisso da gestão em concluir obras estruturantes que há décadas estavam paralisadas. “Estamos aqui para mostrar que agora em Campo Grande as obras têm começo, meio e fim. Essa intervenção na Ernesto Geisel é esperada há 30 anos pela população, e com a conclusão, a região será mais valorizada”, afirmou Adriane Lopes.
Para o vereador Papy, o acompanhamento do Legislativo é fundamental. “Faz parte da função do vereador fiscalizar. A prefeitura assumiu essa obra com coragem, mesmo diante de dificuldades financeiras. A presença do recurso federal é essencial nesse processo”, destacou.
Etapas da intervenção
A obra está na segunda fase, compreendendo o trecho entre as ruas da Abolição e Bonsucesso. A primeira etapa já foi executada entre as ruas Santa Adélia e Abolição, nas proximidades do Shopping Norte Sul.
Para garantir a segurança durante os trabalhos, o trânsito está interditado na Avenida Ernesto Geisel, entre as ruas Bonsucesso e Ceres. Placas de sinalização orientam os motoristas quanto aos desvios.
O projeto utiliza o sistema de gabiões — estruturas metálicas preenchidas com pedras — para conter a erosão nas margens do Rio Anhanduí. Além da contenção, o projeto contempla o recapeamento da via, nova sinalização e a instalação de guarda-corpos.
Considerada estratégica, a intervenção contribui para a mobilidade urbana ao conectar as regiões Norte e Sul da Capital, além de melhorar a segurança viária e promover a valorização do entorno.