A Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde do Mato Grosso, com apoio da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DEFURV), deflagrou na manhã desta quarta-feira (19) uma operação voltada ao combate à comercialização de motocicletas adulteradas e à repressão de crimes patrimoniais envolvendo o comércio irregular de veículos.
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A ação decorre de investigação que apontou indícios de que motocicletas furtadas em Campo Grande estavam sendo adulteradas e posteriormente revendidas no interior do Estado. Com base nas informações apuradas, foi realizada fiscalização em estabelecimentos de compra e venda de motos no município.
Durante as diligências, foram apreendidas ao todo seis motocicletas com indícios de adulteração dos sinais identificadores.
As motocicletas serão objeto de análise pericial pela Polícia Científica, onde será produzido laudo pericial, com técnicas de revelação metalográfica e análise completa dos sinais identificadores. O exame permitirá confirmar a adulteração e identificar o verdadeiro número de chassi e motor, possibilitando determinar a real procedência dos veículos, inclusive sua eventual vinculação com registros de furto ou roubo.
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Um homem de 30 anos, responsável por um dos estabelecimentos comerciais, foi preso em flagrante por expor à venda motocicletas sem documentação regular, com suspeita de adulteração e sem comprovação idônea de origem, configurando crime previsto no artigo 311, §2º, inciso III, do Código Penal.

Além da prisão e das apreensões, outros estabelecimentos que mantinham motocicletas expostas em calçadas foram fiscalizados e receberam orientações formais sobre a necessidade de verificar rigorosamente a procedência dos veículos, manter documentação completa e observar as normas de comercialização.
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A Polícia Civil reforça que, ao adquirir motocicletas seminovas ou usadas, é fundamental que o consumidor: exija nota fiscal, recibo e documentação completa; verifique chassi, motor e etiquetas originais; realize vistoria prévia em órgão credenciado; e, desconfie de ofertas muito abaixo do valor de mercado.
Fonte: Policia Civil MS







