Segunda fase da operação Fim da Linha foi realizada nesta quinta-feira (10) para desarticular esquema criminoso de lavagem de dinheiro pelo tráfico de drogas. Dez mandados foram cumpridos em Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso do Sul. No MS, foram quatro ordens judiciais de busca e apreensão, sendo duas em Campo Grande e duas na cidade fronteiriça Ponta Porã.
Segundo a Dracco, na ocasião foram apreendidos documentos que comprovam a prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, praticado por empresas de fachada, empreiteiras e demais pessoas físicas e jurídicas. Os envolvidos são integrantes da maior organização criminosa do Brasil que financiava o comércio ilícito de drogas e cigarros contrabandeados para a facção criminosa gaúcha, que foi alvo da primeira fase da Operação Fim da Linha.
Até o momento, mais de R$ 1 milhão foram apreendidos em bens e valores bloqueados em contas correntes dos investigados. Desde a deflagração da operação, já foram presas 26 pessoas.
Um dos locais alvo da Operação da Polícia Civil hoje pertence ao Contador preso no ano de 2021 pelos operacionais do DRACCO. Tal circunstância reforça o envolvimento do contador com a criação fraudulenta de empresas de fachada para Organizações Criminosas.
Além do apoio do DRACCO e do 1° DP/Ponta Porã, da PCMS, a ação teve o apoio logístico e operacional da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto M.O.S.A.I.C.O., viabilizando o trabalho conjunto da Polícia Civil RS com a PC dos estados de MS, através da DRACCO, GO, SC e DIC.