Polícia ouviu 17 pessoas e apreendeu celulares e objetos cortantes em casa onde Hugo morreu

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Ex-namorada nega ser mandante e de ter preparado emboscada para matar jogador

Durante 11 dias de investigação para lucidar a morte do jogador Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19 anos, a polícia ouviu 17 pessoas, e cumpriu seis mandados de busca e apreensão de celulares dos envolvidos e objetos cortantes utilizados para ocultação de cadáver.

O rapaz foi morto no dia 25 de junho, depois de ser deixado pelos amigos próximo à casa da ex-namorada Rubia Joice de Oliver Luvisetto, 21 anos, ao fim de uma festa, vindo do Paraguai.

“Recebemos apoio para que toda equipe estivesse na cidade e conseguisse finalizar as investigações. Ouvimos pessoas, apreendemos os objetos cortantes utilizados para esquartejar o rapaz e pedimos a prisão de Rúbia e prisão de Danilo, que ainda não foi localizado e nem se entregou”, informou a delegada responsável pelo caso, Lucelia Constantino de Oliveira.

Ainda segundo a polícia, as investigações seguem em andamento para dar uma resposta aos familiares e moradores de Sete Quedas.

Assassinato

Vinícius Skulny foi assassinado com três tiros e depois esquartejado e jogado no rio Iguatemi em Sete Quedas.

A revelação está no depoimento de pelo menos dois envolvidos no caso. O primeiro tiro foi dado por Danilo Alves Vieira da Silva, 19 anos, na casa de Rubia. Cerca de uma hora depois, o atleta foi levado para a beira do Rio Iguatemi, onde Danilo fez mais dois disparos e com ajuda de um comparsa jogou o cadáver no rio.  

Denuncias anônimas levaram a polícia até o rio no dia 28, mas nada foi localizado. 

Uma nova denúncia no dia 2 de julho deu a posição aonde os restos do rapaz foi desovado e com ajuda do Corpo de Bombeiros partes do rapaz foram encontradas e reconhecidas por uma tatuagem da vítima.

A Polícia Civil apurou que, após o crime, Noemi Matos de Oliver, 40 anos, que é mãe de Rúbia e o marido dela, Patrick Eduardo do Nascimento, 32 anos, souberam da morte e agiram para lavar o sangue e roupas dos envolvidos no assassinato e nos carros que os criminosos usavam. 

”… foi possível ver a cumplicidade dos indivíduos, seja relação do intento criminoso do homicídio, seja na realização da ocultação de cadáver. Considerando que as partes do corpo foram fracionadas para tornar extrema dificuldade a localização”, disse a delegada Lucélia Constantino de Oliveira. 

A pivô do crime, Rubia, disse no primeiro depoimento que agiu por medo de Danilo, que teria ameaçado as testemunhas. O padrasto dela, Patrick, também teria feito ameaças a Cleiton, outro envolvido. 

A polícia elencou como suspeitos pelo crime: Rubia de Oliver; a mãe dela, Noemi Matos de Oliver, 40 anos; Patrick Eduardo do Nascimento, 32 anos, padrasto de Rúbia; Danilo Alves Vieira da Silva, 19 anos e Cleiton Torres Vobeto, conhecido como ”Maninho”, amigo de Rubia e de Danilo. 



Fonte: Top Mídia News