A prefeita Adriane Lopes lançou a pedra fundamental do Parque Turístico Municipal de Campo Grande – Cachoeiras do Ceuzinho, empreendimento que nasce como mais uma oportunidade de geração de negócios, renda e empregos na Capital sul-mato-grossense.
Com o Parque estruturado, dirigentes do trade turístico estimam que cerca de 900 mil turistas que passam pela cidade rumo ao Pantanal e Bonito ficarão pelo menos dois dias na cidade, pois, além do Bioparque Pantanal, terão várias opções para a prática do turismo de aventura no novo Parque.
Ao lançar o projeto, a prefeita observou que será uma espaço para os campo-grandenses aproveitarem, com toda a infraestrutura para o lazer e a contemplação, onde será praticada a educação ambiental e a preservação. “Proteger os 28 hectares do Parque com suas quatro cachoeiras é uma das metas do investimento”, afirmou a prefeita.
A área tem 28 hectares às margens do Anel Rodoviária de Campo Grande, dentro da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Córrego Ceroula. O local tem quatro cachoeiras e será transformada em um complexo de turismo com receptivos e toda uma infraestrutura aliada à preservação. Estão previstos quiosques, redários, playgrounds, museus, restaurante, apoio para trilhas e uma série de atrativos.
“Para nós, empresários do ramo do turismo que trabalhamos com atividades nesta região, este dia é muito emblemático. Em Campo Grande nós temos uma infinidade de atrativos turísticos, mas nenhum que representasse nossa cidade como local de turismo de natureza. Hoje nós damos um salto e afirmo que não há mais como conter o crescimento do turismo na nossa Capital”, afirmou Cristevan Veloso, empresário e condutor de turismo, que na ocasião representou o segmento.
O Município vai investir na elaboração de um Plano de Manejo da Unidade de Conservação e ações de integração harmônica e sustentável da população com a natureza. “Temos como objetivos proteger o ecossistema natural, enaltecer a relevância ecológica, recuperar áreas degradas, alavancar o turismo ecológico, estimular a educação ambiental e fomentar a realização de pesquisas”, explica a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos da Prefeitura, Catiana Sabadin.
Turismo gera renda
A prefeita considera que o Parque Turístico será mais um dos fatores de desenvolvimento do turismo em Campo Grande que se prepara para um salto de reconhecimento e visitação a nível mundial, graças à soma de diversos fatores.
Dentre eles, destacam-se o maior aquário de água doce do mundo; Campo Grande é um dos 50 destinos mundiais a serem visitados, segundo recomenda a revista norte-americana TIME; a cidade tem a classificação máxima no Mapa do Turismo Brasileiro do Ministério do Turismo e é a Capital do país com menor índice de desocupação do Brasil.
Além disso, a Capital ocupará condição estratégica de centro de distribuição, financeiro e de comércio exterior da Rota Bioceânica, esse corredor logístico que vai ligar dois oceanos e integrar quatro países, gerando novos negócios e empregos qualificados.
Nesse cenário, o Parque Turístico da Capital “vem agregar valor ao nosso desenvolvimento, fomentar o turismo, a educação ambiental e, sobretudo, fortalecer a qualidade de vida dos campo-grandenses e sul-mato-grossenses”. Atualmente, o Turismo é uma atividade econômica das mais importantes nas cidades de todo o país, movimentando 571 atividades econômicas.
Um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que, a cada R$ 1 investido na promoção do turismo, R$ 20 são injetados na economia por meio do consumo dos visitantes estrangeiros ou não – um retorno de até 2.000% para a economia.
“O Parque vai agregar valor, gerar mais oportunidades para os campo-grandenses e garantir a preservação dessa beleza natural formada pelas quatro cachoeiras e pela exuberante massa vegetal”, conclui a prefeita Adriane Lopes.