O recente debate em torno do aumento do salário da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), para quase R$ 42 mil, reacendeu questionamentos sobre as decisões tomadas pela Câmara Municipal em 2023. A polêmica envolve a votação da Lei 7.005/2023, que estabeleceu o reajuste, e as posições adotadas pelos vereadores na época.
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Em 7 de março de 2023, a proposta foi aprovada com ampla maioria no plenário. Apenas dois vereadores, Zé da Farmácia (PSDB) e Thiago Vargas (PP), votaram contra o aumento. Ambos não foram reeleitos nas eleições subsequentes. Curiosamente, na ocasião, o Partido dos Trabalhadores (PT), que contava com dois representantes na Câmara, Luíza Ribeiro e Ayrton de Araujo, votaram a favor do reajuste, contribuindo diretamente para que o salário da chefe do Executivo municipal atingisse o patamar atual em 2025.
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A postura da prefeita na época
Apesar de ser beneficiada pela medida, Adriane Lopes manifestou-se contrária ao aumento em 2023 e chegou a recorrer judicialmente contra a decisão, mas sem sucesso. Hoje, o tema voltou à pauta, com críticas sendo direcionadas à prefeita, embora a aprovação tenha resultado de uma ampla base de apoio legislativo na gestão anterior.
Contexto político
Em 2023, a Câmara não contava com nenhum representante do Partido Liberal (PL), e o PT era o único partido de oposição formal ao Executivo. Ainda assim, seus dois vereadores votaram favoravelmente ao aumento, decisão que contrasta com a posição atual de setores do partido, que têm criticado o reajuste.
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