Em meio à paralisação do transporte coletivo em Campo Grande, a Prefeitura veio a público nesta terça-feira (16) para esclarecer sua situação financeira com o Consórcio Guaicurus e afastar qualquer alegação de inadimplência. Durante coletiva de imprensa no Paço Municipal, o Executivo apresentou comprovantes oficiais de pagamento que, segundo a administração, demonstram que todos os repasses contratuais foram realizados regularmente.
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A prefeita Adriane Lopes detalhou os dados aos jornalistas no Plenarinho, acompanhada do secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Ulisses Rocha, e da procuradora-geral do Município, Cecília Saad. A documentação também foi disponibilizada nas redes sociais oficiais da Prefeitura, garantindo acesso público às informações.
“O município está rigorosamente em dia com suas obrigações. Todos os repasses foram feitos e os comprovantes estão disponíveis para quem quiser conferir. Não é correto atribuir à Prefeitura uma responsabilidade que não existe”, afirmou a prefeita.
Segundo Adriane Lopes, não há qualquer valor pendente com a concessionária. Apenas em 2024, o município repassou mais de R$ 35 milhões ao Consórcio Guaicurus, sendo aproximadamente R$ 19 milhões em subsídios para garantir gratuidades no transporte público e cerca de R$ 15 milhões referentes ao vale-transporte dos servidores municipais, além de outros compromissos previstos em contrato.
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A prefeita ressaltou ainda que, como demonstração de boa-fé e na tentativa de evitar a greve, a Prefeitura antecipou pagamentos que venceriam posteriormente. A medida teve como objetivo auxiliar o consórcio no pagamento do 13º salário dos trabalhadores.
“Houve diálogo e houve antecipação de recursos. O município fez sua parte. Infelizmente, a empresa não honrou o compromisso com seus funcionários”, declarou Adriane.
Diante da paralisação, o Executivo municipal aguarda o cumprimento da decisão judicial que determina a circulação mínima de 70% da frota. Paralelamente, a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) instaurou processo para aplicação de multa diária ao consórcio pelo descumprimento da determinação, enquanto a Procuradoria-Geral do Município ingressou na ação trabalhista para atuar diretamente pela retomada imediata do serviço.
“O consórcio é uma empresa privada, regulada pelo poder público, e precisa cumprir suas obrigações com a população. O município está adimplente e continuará atuando dentro da legalidade”, reforçou o secretário Ulisses Rocha.
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A Prefeitura de Campo Grande afirma que segue adotando todas as medidas legais e administrativas possíveis para reduzir os impactos à população, reafirmando seu compromisso com a transparência, a responsabilidade fiscal e a garantia da continuidade de um serviço essencial.







