As atividades no Centro Emergencial de Produção de EPI’s começaram nesta quarta-feira (6). O local objetiva apoiar os trabalhos de superação da pandemia de coronavírus e suas consequências, através de uma iniciativa inovadora que irá entregar máscaras de proteção individual para servidores e comunidade em geral.
A medida é mais uma ação que agrega positivamente às demais atividades que vêm sendo realizadas pela administração municipal no sentido de combater os casos de Covid-19, gerando emprego e renda a dezenas de mulheres da comunidade.
“Esse projeto nasceu da necessidade urgente que o mundo está passando e a nossa cidade também tem atravessado. As secretarias têm trabalhado em conjunto neste combate e mais do que nunca a gente tem buscado soluções e saídas para melhorar a qualidade de vida dos campo-grandenses neste momento tão delicado”, disse a presidente do Conselho Gestor do Fundo de Apoio à Comunidade – FAC e primeira-dama, Tatiana Trad.
Ela lembrou que apesar de Campo grande estar em uma situação melhor que muitas cidades, em relação à doença, não podemos deixar os cuidados de lado.
“Estamos vivendo um momento menos crítico que outros lugares, mas é fundamental mantermos as medidas de segurança, como o uso das máscaras, lavar as mãos constantemente. Porque tudo está sendo feito com muito carinho pela saúde de todos”, afirmou.
No local serão confeccionadas 12 mil máscaras por dia, numa primeira etapa, perfazendo um total de 241 mil unidades mensais, que devem estar à disposição para entrega ainda neste mês.
O projeto previu a contratação temporária de natureza assistencial, de costureiras da comunidade que tiveram sua renda afetada e encontravam-se em situação vulnerável. São 63 mulheres que vão atuar em turnos de 6 horas, mais 3 professoras de corte e costura (que também atuarão executando as peças) e 2 profissionais de apoio (controle de qualidade, embalagem e almoxarifado/despacho e entrega). As costureiras foram contratadas por meio do Programa Assistencial de Inclusão Profissional – Proinc.
A vice-prefeita Adriane Lopes ressaltou que o projeto traz empregos à diversas chefes de família, em meio à crise. “São oportunidades sendo geradas. Além de salvarmos vidas com estas máscaras estamos oportunizando trabalho a quem precisa, e quando tudo isso passar, novas ideias surgirão para este local continuar sendo referência de emprego e renda para nossa população”, afirmou.
A costureira Marlene Sebastião Leal disse estar muito feliz por estar trabalhando. “Logo que saiu eu me inscrevi. Eu já sou do Proinc, trabalho na Comunidade Aldeia Agua Bonita e agora estou aqui, podendo colaborar ainda mais”, disse
Marcia Dias disse que o projeto é importante tanto para as costureiras, como para quem receberá as máscaras. “Muito bom para nós que estamos trabalhando e para quem poderá receber uma máscara, pessoas que precisam deste material para se proteger e não tem condições de comprar esse material”, afirmou
Cada uma das 63 costureira vai produzir 175 máscaras por dia, totalizando 12.075 unidades diariamente, 241.500 mensalmente nos meses de maio e junho. Em julho, a produção deverá saltar para 277.725 máscaras perfazendo um total de 760.755 produtos em 63 dias de trabalho.