A polícia paraguaia investiga se a ordem para o ataque que terminou na morte de quatro pessoas, na fronteira, pode ter partido de dentro de uma penitenciária no Paraguai. Segundo a imprensa local, o presidiário Faustino Ramón Aguayo Cabañas é suspeito de envolvimento na chacina que ocorreu no sábado (9).
Faustino cumpre pena por narcotráfico e tinha uma vida luxuosa com diversas regalias dentro da cela que ocupava. Dentre elas, cama confortável, mesa de sinuca e ar condicionado. Na ocasião da batida na cela, celulares foram apreendidos e servirão para dar andamento às investigações.
Na cela com o presidiário estava uma mulher que também é investigada, além de agentes públicos que podem ter colaborado na chacina. Inicialmente informações dão conta de que essa mulher teria algum tipo de ligação com a família do governador de Amambay, cuja filha foi morta na chacina.
Um dia após o crime, seis brasileiros foram presos. O grupo é suspeito na morte de Kaline Reinoso de Oliveira, douradense e estudante de Medicina, de 21 anos; Rhannye Jamily, de 18 anos, estudante de Medicina; Osmar Vicente Álvarez Grance; Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha do governador de Amambay.
Osmar que poderia ser o único alvo levou mais de 30 tiros. Ao todo foram mais de 100 disparos.