O boletim de ocorrência mostra que a filha enviou mensagem para a portaria do condomínio, relatando que o padrasto havia cortado a perna da mãe. A Polícia Militar foi chamada e encontrou a porta do apartamento aberta.
Ainda segundo o registro, os policiais fizeram vários chamados, mas ninguém atendia. Eles ouviram ruídos vindos do quarto do casal e, na sequência, uma menor abriu a porta do quarto e, de forma silenciosa, apontou onde o crime ocorria.
O suspeito foi abordado e apresentava sinais de embriaguez, assim como a esposa dele. A filha da vítima disse que os dois discutiram ao voltar de uma festa e que o agressor feriu a mãe.
Apesar da denúncia, a vítima negou as agressões e tentava impedir a filha de fazer o relato, a desencorajando. A mulher agredida também disse que os policiais não poderiam conversar com ela, pelo fato de ser menor.
Resistência
O agressor, diz a PM, não colaborou com a abordagem e estava agressivo. Foi necessário uso de gás de pimenta. O suspeito também se jogava e gritava no corredor do prédio e houve dificuldade em descer até o térreo.
O suspeito foi levado à delegacia, mas a vítima não quis acompanhar e registrar denúncia.
