Roseli não aguentou 'baque' da morte de Ademetrio e amigos dizem: 'a dor é muito grande'

Foram exatos três dias de diferença entre a morte de Ademetrio Tadeu Miranda Junior, de 24 anos, e a morte de sua mãe Roseli da Cunha Silveira, de 49 anos.

Enquanto o rapaz morreu esfaqueado pelo atual namorado de sua ex-mulher, em Coxim – a 266 quilômetros de Campo Grande, a mãe não resistiu a dor de perder seu filho em meio a luta contra um câncer no último sábado (22).

Nas redes sociais, amigos lamentaram demais a perda da mulher e souberam que Roseli estava animada com o tratamento que fazia em Barretos, no interior de São Paulo.

Porém, com a notícia, tudo veio abaixo e as despedidas tomaram conta das redes sociais. “A dor de perder um filho é muito grande mesmo. Que Deus abrace vocês, somente o colo do Pai para amenizar tamanha dor”, escreveu uma conhecida.

“Essa mãezinha morrer de tanta dor ao perder seu filho, não é fácil mesmo. Quando uma mãe perde o filho, elas já morrem por dentro, mas quando acontece o que aconteceu com essa mãezinha, só Deus mesmo pra abraçar essa família que precisa de forças”, disse outra conhecida.

Uma familiar pediu por justiça pelo Ademetrio, mas também atribuiu a morte de Roseli ao homicídio cometido contra o rapaz. “Agora estão juntos. Senhor nos dê o consolo, nos carreguem em seus braços, porque a dor está imensa”.

Conforme noticiado pela reportagem, a cunhada de Roseli explicou que ela estava animada, mas não resistiu após saber da morte do filho e desistiu da luta. “Ela estava animada com tratamento, porém, se entregou ao saber da morte do filho. Ela desistiu da luta”, afirmou Anna Cristina Silveira.

A família está bastante revoltada com o crime, ocorrido na quarta-feira (19), e com sensação de impunidade, pois Ygor Junior Gomes de Amorim continua solto. Ele chegou a se apresentar na 1ª Delegacia de Polícia, dois dias após o crime, foi ouvido e liberado. 

Horas depois saiu a prisão solicitada pela Polícia Civil, mas, até o momento, Ygor não foi preso. Ele matou motivado por ciúmes da namorada, que seria ex da vítima. Os dois manteriam relação virtual descoberta pelo autor.