O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado nesta quinta-feira (11) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e dano qualificado contra patrimônio da União.
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A ministra Cármen Lúcia, ao proferir seu voto, classificou os fatos como “gravíssimos” e destacou que as defesas não contestaram a essência das acusações. Ela rejeitou as alegações de parcialidade, questionamentos sobre a competência do STF e reclamações quanto ao volume de provas eletrônicas.
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“A democracia brasileira não se abalou… os prédios foram reconstruídos. A hora de julgamento e o estado democrático brasileiro se aperfeiçoa e somente com a democracia o País vale a pena”, afirmou a ministra.
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O julgamento começou na semana passada na 1ª Turma do STF. O relator, Alexandre de Moraes, propôs pena de até 43 anos de prisão. O ministro Flávio Dino acompanhou o relator, enquanto Luiz Fux votou pela absolvição. Com o voto decisivo de Cármen Lúcia, a condenação foi confirmada por 3 a 1.