Tarifa de Trump acende sinal vermelho no governo Lula

Discurso de soberania tem limite, admitem aliados; temor é que prejuízos econômicos virem munição contra reeleição do petista

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Se publicamente o governo Lula tenta surfar na retórica da soberania nacional diante do tarifaço anunciado por Donald Trump, nos bastidores o tom é de alerta e apreensão. Integrantes próximos ao presidente já admitem que a medida dos Estados Unidos pode provocar danos econômicos concretos, com reflexos diretos nas eleições de 2026.

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O receio no Planalto é que, mesmo com um discurso duro e nacionalista, os impactos financeiros para o povo brasileiro sejam sentidos no cotidiano. E, nesse cenário, a retórica do enfrentamento não bastaria para neutralizar o desgaste junto ao eleitorado.

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Segundo assessores presidenciais, há um limite para o confronto simbólico com Washington. A narrativa da soberania, embora funcione bem para mobilizar a base ideológica e demonstrar firmeza, não conseguiria por si só compensar os efeitos práticos do tarifaço nos setores da economia que dependem da relação com os EUA.

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Além disso, o governo já calcula que qualquer queda na geração de empregos, alta no custo de produtos exportados ou dificuldades em setores estratégicos, pode ser explorada pela oposição em 2026 como prova de incapacidade do governo em proteger os interesses nacionais de forma eficaz.

O alerta aceso agora no Planalto é claro: se a economia sofrer, a reeleição de Lula corre risco real, independentemente do tom do discurso adotado nos palanques.

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