Telamento de presídios e vistorias intensificam combate à comunicação Ilícita na 4ª Fase da Operação Mute

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Telamento de presídios e vistorias intensificam combate à comunicação Ilícita na 4ª Fase da Operação Mute

A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul deu início, nesta segunda-feira (22), à quarta fase da Operação Mute, uma iniciativa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em todo o território nacional, por meio da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais). O principal objetivo desta operação é identificar e confiscar dispositivos como celulares, dentro das unidades prisionais, visando combater a comunicação ilícita entre membros do crime organizado e, consequentemente, reduzir os índices de violência em todo o país.

Nesta quarta fase da operação, programada para ocorrer até sexta-feira (26), um dos principais focos é a implementação do telamento nos pavilhões das unidades prisionais. Essa medida visa a impedir o lançamento de itens ilícitos, como celulares e drogas, uma prática comum para burlar a segurança das prisões.

No Estado, os esforços estão sendo conduzidos pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), por meio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

As atividades de inspeção começaram pelo Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, localizado no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, na Capital do Estado. As inspeções, conduzidas pela Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e pela Diretoria de Operações, tiveram início por volta das 8 horas, com a participação do Cope (Comando de Operações Penitenciárias), responsável por retirar os internos das celas e garantir a segurança durante as revistas realizadas pelos policiais penais do presídio.

Operacionais do COPE atuam na retirada e contenção dos internos.

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, o objetivo do sistema prisional de Mato Grosso do Sul é eliminar completamente as comunicações ilícitas dentro das unidades prisionais. “A Agepen tem realizado inspeções constantes, além de implementar tecnologias para revistar visitantes e monitorar de perto qualquer caso de corrupção, e a Operação Mute vem somar nesse propósito”, afirmou.

A Operação Mute recebeu esse nome em referência à palavra “mudo” em inglês, refletindo a intenção de silenciar a comunicação externa dos internos, focalizando especialmente na apreensão de dispositivos de comunicação proibidos, como telefones celulares.

Os resultados das inspeções serão divulgados pela Senappen ao término da operação em todo o país, na sexta-feira.

Keila Oliveira, Agepen

Fonte: Agencia de Notícias – MS