O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul decidiu nesta terça-feira (3) a improcedência do pedido de impugnação do registro da candidatura de Beto Pereira à Prefeitura de Campo Grande. Em sua decisão, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa negou a ação promovida pelo Partido Social Democrata Cristão por não haver base legal para a o mesmo.
Nos últimos dois meses Beto Pereira foi alvo de uma campanha de difamação relacionada ao período em que esteve à frente da Prefeitura de Terenos (2005-2012). Seus opositores usaram das redes sociais e de veículos de comunicação para tentar desacreditar sua idoneidade.
“Fui alvo de um estratagema pouco republicano e calcado em inverdades. E este ataque não veio do TCE-MS, órgão pelo qual tenho grande respeito, mas de algumas pessoas inconformadas com o grupo que me escolheu para recolocar Campo Grande nos trilhos do desenvolvimento. Agora vamos em frente, apresentar nossas ideias aos campo-grandenses e aglutinar mais apoiadores para esta missão que é resgatar a nossa cidade do atraso”, disse o candidato.
“Pela primeira vez na história, o presidente do Tribunal contrariou a todos os outros conselheiros ao inovar nesta lista. Ele contrariou aquilo que é o pensamento majoritário do Tribunal”, explica Beto.
A inclusão do nome de Beto Pereira na “Lista do Jerson” teve base em três processos administrativos de contratos firmados no período em que Beto governou Terenos, e que nada têm a ver com as contas anuais do município, que foram aprovadas no órgão competente para esta avaliação, a Câmara Municipal do município. “Fui candidato à reeleição em Terenos, à deputado estadual e, duas vezes, a deputado federal e nunca apresentaram nenhum tipo de restrição, nenhum tipo de empecilho. Portanto, foi algo plantado para tentar, de alguma forma, criar um fato político que trouxesse algum prejuízo eleitoral para nós”, disse.
Beto lembra que é muito comum que gestores públicos, especialmente prefeitos, tenham que dar explicações sobre contratos firmados. “Sabe quantos contratos eu tive que esmiuçar diante do Tribunal? Mais de 1.500. Qualquer gestor responde por esta tipo de situação. Isso não significa que há irregularidade. Deste montante, usaram três contratos que eu nem mesmo respondi, por conta de não ter sido citado, e um que está prescrito, para tentar me atingir. Não deu certo e a verdade prevaleceu”, afirmou.