O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, anunciou na tarde desta terça-feira (25), que não será candidato a prefeito de Campo Grande nas próximas eleições. Em uma declaração pública, Puccinelli explicou os motivos que o levaram a tomar essa decisão, destacando a necessidade de apoios estruturais e políticos para uma disputa majoritária na capital.
Há cerca de 30 dias, o partido União Brasil interferiu para bloquear a senha do Solidariedade, visando afastar o partido da parceria com o MDB. Além disso, Puccinelli mencionou que alas do PL sinalizaram um possível apoio, o que, junto ao MDB e Solidariedade, garantiria um apoio político suficiente para a campanha.
Em busca de consolidar essas alianças, Puccinelli foi a Brasília e conversou com lideranças como Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, e Paulinho da Força, líder do Solidariedade. O MDB nacional fez esforços consideráveis para viabilizar a candidatura de Puccinelli à Prefeitura de Campo Grande.
No entanto, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi categórico ao afirmar que o apoio do partido estava comprometido com a senadora Teresa Cristina (PP), que tinha a palavra de Jair Bolsonaro para apoiar seu indicado.
Diante da insuficiência de apoio estrutural e da importância do suporte político em uma disputa majoritária, Puccinelli optou por não se candidatar a prefeito. Ele ressaltou que, em consideração aos seus aliados, também não será candidato a vereador.
“Ahhh, mas estás a liderar as pesquisas!”, comentou, referindo-se à expectativa popular sobre sua candidatura. Apesar disso, ele afirmou de forma definitiva que não estará na disputa.
Puccinelli reafirmou seu compromisso com os pré-candidatos a vereador do Solidariedade e do MDB, e sua fidelidade ao partido. Quanto ao apoio nas eleições, ele disse que a decisão será tomada com base na soma das respostas dos diretórios do MDB e Solidariedade, juntamente com os pré-candidatos, através de uma consulta escrita que está sendo elaborada.
Em suas palavras finais, Puccinelli refletiu sobre seu legado em Campo Grande, mas garantiu que não abandonará a luta política. Ele pretende se empenhar nas eleições deste ano e já se prepara para disputar um cargo eletivo em 2026.
“Que Deus nos ilumine e a quem a maioria definir para ser apoiado por mim o será”, concluiu.