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A cena ocorreu ao final de uma sessão marcada por protestos e tumulto, provocados por deputados da ala conservadora que ocuparam a mesa da presidência exigindo a votação imediata do projeto de anistia a investigados por atos antidemocráticos. O movimento travou os trabalhos legislativos, impedindo a análise de pautas como a isenção do Imposto de Renda, que poderia beneficiar milhões de brasileiros.
Mesmo com a presença do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), os manifestantes mantiveram a ocupação, gerando um clima de tensão e empurra-empurra entre os parlamentares. No vídeo, Camila Jara se aproxima da cadeira da presidência, atravessa o tumulto e empurra Nikolas Ferreira, que cai ao chão.
Após a repercussão nas redes sociais, aliados do deputado acusaram Camila de agressão, e chegaram a afirmar que ela teria desferido um soco. Já na manhã desta quinta-feira (7), a Polícia Legislativa foi acionada para garantir a segurança da deputada, que afirmou ter recebido ameaças e ofensas.
Em nota, Camila Jara negou que tenha agredido o colega e disse que apenas reagiu ao tumulto. “Reagi da mesma forma que qualquer mulher reagiria quando um homem a pressiona contra a multidão. Não houve soco ou qualquer ato de violência deliberada”, declarou.
Segundo sua assessoria, a deputada solicitará escolta policial também no Mato Grosso do Sul para assegurar o exercício de suas atividades no estado.