VÍDEO: Promotoria exibe vídeo de guarda envolvido em morte de jovem espancando homem

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Na manhã desta quarta-feira, 19 de julho, durante o terceiro dia do julgamento do caso da morte de Matheus Coutinho Xavier, foi a vez do Ministério Público Estadual apresentar suas provas.

Após a acusação do promotor Moisés Casarotto durante o júri matinal, foi a vez do promotor Douglas Santos Oldegardo se dirigir ao plenário e aos jurados no julgamento de Jamil Name Filho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, referente ao assassinato de Matheus Coutinho, ocorrido em abril de 2019 por disparos de fuzil.

Douglas Oldegardo mencionou a morte do delegado Paulo Magalhães, ocorrida em junho de 2013, no Bairro Jardim do Estado, destacando a relação entre esse caso e o julgamento atual. O promotor afirmou: “Se lá trás não havia provas, hoje vamos provar que o mandante do crime de Magalhães é o mesmo de Matheus.”

Ele também mencionou que retornava ao plenário após cinco anos do julgamento de José Moreira Freires, apontado como um dos executores de Paulo Magalhães, para apresentar evidências dos crimes cometidos por Name. “O lagarto morde o próprio rabo”, disse o promotor, ressaltando que os crimes estão interligados.

No encerramento de seu discurso, Douglas exibiu um vídeo em que o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios aparece surrando um homem com chutes, joelhadas e socos, ilustrando o verdadeiro perfil do acusado envolvido na morte do jovem Matheus.

https://www.instagram.com/reel/Cu5IcCTJM61/?igshid=MzRlODBiNWFlZA==

O caso envolve Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios, que estão sendo julgados como mandantes da morte de Matheus Xavier Coutinho, de 17 anos. Acredita-se que ele tenha sido assassinado por engano, em lugar de seu pai, o ex-policial militar Paulo Roberto Xavier.

Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, conhecido como Zezinho, seriam os executores do plano. A disputa entre a família Name e Paulo Xavier, também conhecido como PX, teve origem no fato de o ex-policial ter trabalhado para os acusados e depois passado a trabalhar para o advogado Antônio Augusto.