Criança de 6 anos morre após abuso sexual na Fronteira; justiça manda prender a mãe

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Uma menina de 6 anos morreu na tarde desta segunda-feira (24) no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz Fronteira com o município brasileiro de Ponta Porã.

Após ser inspecionada, foi constatada a existência de sinais de abuso sexual, a criança foi encaminhada ao Hospital Juan Pablo II no bairro de Obrero, posteriormente levada para o Hospital Regional onde morreu de hemorragia.

O médico forense César González Haiter afirmou em entrevista ao site Porã News, que a menina apresentava sinais de ter sido abusada sexualmente e morreu de hemorragia, o corpo foi submetido a uma autópsia para comprovar a causa da morte, existem outras lesões em outros órgãos.

Ele explicou que o corpo mostra rompimento nas partes íntimas e que os familiares alegam que a menina havia caído na madrugada de domingo, situação que é descartada com a autópsia e confirmado o fato do abuso sexual.

“O que verificamos e não podemos esconder o fato, não podemos diminuir e desconsiderar os dados de que ela tem essas lesões agora, e outras que são antigas”, disse o legista mas a laceração anal é mais recente e causou uma hemorragia que causou a morte.

Por sua vez, o promotor Álvaro Rojas Almirón informou que solicitaram autorização judicial para a realização da autópsia para confirmar os indícios que apontam para um suposto ato de abuso sexual infantil, o que foi confirmado.

Ele garantiu que através do diagnóstico o médico legista confirmou que ela foi vítima de estupro e que os familiares não estão prestando mais informações, por isso é realizado um trabalho de investigação, a fim de saber exatamente “a verdadeira história”.

Disse que vão verificar o endereço da menina com o acompanhamento dos familiares para ver se obtêm indícios que levem à existência ou não de um ato punível e, consequentemente, quem seria o responsável.

O Ministério Público do Paraguai mandou prender a mãe da menina, que não teve o nome revelado por conta da legislação do País em relação ao tipo de crime, por violação do dever de assistência, além de entrar em contraditório, quando disse que a criança havia caído da cama e que teria sofrido um espancamento após ter participado de uma festa.