Mortes não param: Covid-19 mata mais 6 nas últimas 24 horas; entre as vítimas rapaz de 27 anos

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Não param de crescer os casos positivos do novo Coronavírus (Covid-19) em Campo Grande e cidades do interior do Mato Grosso do Sul. Boletim epidemiológico apresentado nesta quarta-feira (15), pela Secretaria de Estado e Saúde, mostra 697 novas confirmações e seis mortes em decorrência da doença, nas últimas 24 horas. A vítima mais nova é um rapaz de 27 anos que sofria de doença cardiovascular crônica, diabetes e obesidade.

Do total de novos casos, a maioria – 345 são de Campo Grande, considerada o epicentro da doença com 5.181 diagnósticos. Duas mortes ocorreram na Capital, uma em Naviraí, Miranda, Sidrolândia e Aquidauana, sendo a do jovem de 27 anos. Ao todo, MS já contabiliza 183 óbitos, tendo 93 deles ocorridos nos 15 dias de julho.

O Boletim epidemiológico também mostra que o Estado alcançou ontem 14.631 pessoas contaminadas com o novo Coronavírus. 4.749 pacientes estão em isolamento domiciliar e 9.401 recuperados. Outros 298 estão internados, sendo 142 em leitos de UTI.

Ampliação da rede de saúde

Na live de apresentação dos novos números, o Secretário de Saúde Geraldo Resende falou do trabalho empenhado para ampliar o atendimento na rede de saúde. Segundo ele, para os próximos dias está prevista ativação de cerca de 50 novos leitos. Apesar dos esforços, ele faz um alerta. “Estamos atentos, mas não adianta termos muitos leitos clínicos e de UTI se não tivermos medidas duras e efetivas que eleve a taxa de isolamento social para impedir a evolução da doença como tem acontecido na Capital e cidades do interior”, diz.

Secretária-Geral Adjunta da Secretaria de Estado de Saúde, Crhistianne Mayone, fala da importância do distanciamento social de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. “Recebeu o teste positivo? Por favor, fique em casa, em isolamento. Relate ao município a situação para o devido monitoramento. Diga ao profissional que vai prestar o atendimento se tem algum agravamento de saúde e quais os contatos que teve 48 horas antes do início dos sintomas”, orienta.