Durante a tarde desta quarta-feira (17), João Francisco Thaines, de 41 anos, procurou a delegacia para registrar uma ocorrência de suposta agressão contra o seu filho, de apenas 2 anos, na Emei Regina Vitorazzi Sebben, região do Nova Lima, em Campo Grande. O caso teria acontecido na última segunda-feira (15), no horário de saída da unidade de ensino. A Secretaria Municipal de Educação afirma que foi um acidente.
Para a reportagem, o pai relatou que não teve apoio nenhum da escola e relatou que as agressões aconteceram em outras ocasiões, principalmente em sala de aula. Segundo João, o filho vinha sofrendo agressões semanas atrás e a situação desta vez foi classificada como muito grave pelo pai.
O homem mostrou documentos que apontam que o filho voltou no dia 26 de abril com um arranhão no rosto, após esbarrar em um coleguinha durante a atividade de dança, sendo retaliado por outro aluno. A outra situação aconteceu no dia 27 de abril, durante outra atividade, novamente o filho apareceu com um arranhado.
A situação teria se agravado com a queda, pois aconteceu justamente quando o pai foi buscar seu filho na escola.
“Fui buscar no encerramento das atividades do dia e fui chamado pela coordenadora. Chegando [na sala], constatei que meu filho estava com o cotovelo inchado e elas alegando que ele tinha sofrido um empurrão de um coleguinha mais forte do que ele”, explicou o homem, acrescentando que as coordenadoras disseram que era apenas uma torção.
No entanto, o pai tinha certeza que seu filho havia quebrado o braço. João declarou que buscou atendimento médico em uma unidade de saúde próximo à Emei, quando a enfermeira informou que deveria ser encaminhado para a Santa Casa, pois a criança teria fraturado o braço.
Ele já havia acionado o Corpo de Bombeiros, quando encontrou com eles no caminho. No hospital, o aluno passou por raio-x que comprovaram a fratura e passou por cirurgia nesta terça-feira (16), colocando dois pinos no braço. “Estive na creche e não tive respaldo nenhum de lá”, disse o pai.
A reportagem do TopMídiaNews entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para saber mais sobre o caso e recebeu uma nota.
Veja na íntegra:
“Na última segunda-feira (16) no horário da saída (16h30), as crianças do grupo 2 a qual o aluno faz parte, saíam do banheiro quando um dos alunos puxou a camiseta do menino que caiu de mau jeito em cima do cotovelo. O pai só não foi avisado porque ele já estava na frente da Emei esperando pela saída do filho.
A coordenadora ofereceu levar o aluno e o pai ao pronto-socorro, mas o homem recusou ajuda da escola. O caso foi registrado em ata e o documento assinado pelo pai do aluno”
Fonte: Top Mídia News
