Mãe acusa polícia de balear cadela e quer salvar a ''Chanel'' no Ramez Tebet

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Mãe acusa polícia de balear cadela e quer salvar a ''Chanel'' no Ramez Tebet

Moradora do Ramez Tebet denunciou que a casa dela foi invadida por engano por supostos policiais, na manhã de 6 de julho, no Ramez Tebet, em Campo Grande. Na ação, a cadela ”Chanel” foi baleada e ela pede ajuda para tratar a pitbull. 

A denunciante narra que estava fora de casa, às 5h30, quando os agentes arrombaram as portas (frente e fundo) e enquadraram a nora dela, de 19 anos, que estava com dois menores, filhos da dona da casa. 

A reclamante alega que os agentes deram tapas na cabeça dos adolescentes, os obrigaram a ficar de joelhos e agiram com extremo desrespeito contra a Nora.  A casa teria sido revirada em meio a xingamentos e a Pitbull da proprietária foi atingida por tiros dos policiais. 

Além de denunciar o abuso de autoridade, que teria sido cometido por engano, a moradora precisa arcar com os custos do tratamento da cadela. Uma amiga dela abriu uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro. 

”Levamos ao veterinário e somente internação, consulta e medicamentos eles gastaram cerca de 500 reais”, diz trecho do texto da vaquinha.  

Ainda segundo a publicação, médico veterinário teria dito que o animal precisará de cirurgia, que custará de R$ 1.800 a R$ 2.500. 

”… fora o custo com a internação. Infelizmente a família não tem condições de arcar com as despesas, por isso precisamos de ajuda com qualquer valor’’, disse a amiga da denunciante no pedido. 

Polícia? 

A denunciante pegou print de imagens de câmeras de segurança, que mostra uma viatura muito parecida com a da Polícia Civil próximo à casa dela. Em contato com a assessoria, a PCMS informou que a imagem não é nítida, não sendo possível confirmar se é um veículo da corporação. 

Ainda segundo a Polícia Civil, não foi registrado nenhuma denúncia na Corregedoria. 

”Reforçamos que a Corregedoria-Geral da Policia Civil tem atuado firmemente para apurar e punir todo e qualquer desvio de conduta praticado e está á disposição para receber denúncias”. 

A assessoria destacou que, pessoas que se sentirem prejudicadas ou afetadas pelo trabalho policial podem ligar na Ouvidoria-Geral: 0800-647-0197 ou (67) 3326-7642,  enviar e-mail [email protected] ou ainda pessoalmente na corregedoria, na Rua das Garças, 2708, bairro Santa Fé. O telefone da corregedoria é o (67) 3314-1896 e o email é [email protected]

De qualquer forma, a PCMS informou que não coaduna com desvios de conduta e trabalha diuturnamente no combate à criminalidade, com foco em servir e proteger a população sul-mato-grossense.

 



Fonte: Top Mídia News