‘Maníaco do Parque das Nações’ fez quatro vítimas após ser solto na Capital

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José Carlos, conhecido como Maníaco do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, preso novamente no fim da tarde desta segunda-feira (02), fez novas vítimas após deixar a prisão há dois anos. Conforme a 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), ele cometeu, pelo menos, outros quatro crimes.

Preso inicialmente em 2007, José Carlos foi acusado do abuso de mais de 10 mulheres, entretanto, nem pena cumprida, ou o fato de ter conseguido se graduar e concluir a pós-graduação no Instituto Penal em Campo Grande, redimiu sua pessoa, que voltou a atacar após ser solto em 2021.

Detalhes da Operação “Incubus”, da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), mostram que nesses dois anos, pelo menos quatro mulheres foram vítimas do maníaco na região central de Campo Grande.

“Para nós é uma satisfação muito grande em prendê-lo, porque olha só, a partir de um caso nós percebemos que ele já fez 4 vítimas, o que ele não faria se ele não fosse preso?”, comenta a titular da Deam, Elaine Cristina Ishiki Benicasa.

Velho conhecido
Vale destacar que essa operação foi batizada em referência ao demônio “Íncubo”, figura masculina que saía a procura mulheres adormecidas a fim de ter uma relação sexual. Foram cumpridos quatro mandados de prisão, dentre eles o de José Carlos, sendo dois por crimes sexuais e dois por violência doméstica.

Ainda em 2007, exame de DNA de material coletado das vítimas incriminaram José Carlos pela primeira vez.

Importante destacar que o Maníaco do Parque das Nações Indígenas era procurado até mesmo pela Polícia da Espanha, acusado de estuprar duas meninas e retornar ao Brasil após os crimes.

Descrevendo a prisão com satisfação, a titular da Deam ressalta o trabalho de investigação que possibilitou ligar José Carlos a esses casos do maníaco do Parque das Nações Indígenas

“Um dos poucos momentos que tivemos com ele ontem, ele disse que não se controla, que não sabe dizer o porquê faz isso. Há relatos de que ele ficava rezando, orando, e quando eu mesma perguntei ele disse que é algo inexplicável”, comenta Benicasa.

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