Enquanto alguns nomes já despontam como favoritos na corrida ao Senado, outros enfrentam sérias dificuldades para ganhar visibilidade e aceitação junto ao eleitorado. A mais recente pesquisa do Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (IPEMS) revela que muitos pré-candidatos têm desempenho abaixo de 3% nas intenções de voto e enfrentam altos índices de rejeição.
LEIA TAMBÉM: IPEMS aponta favoritos na disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul
Na pesquisa espontânea, nomes como Gianni Nogueira (PL), Gerson Claro (PP), Soraya Thronicke (Podemos) e Geraldo Resende (PSDB) não ultrapassam 0,15% das citações. Em diversos casos, o número de eleitores que afirmam desconhecer os candidatos é maior do que aqueles que manifestam intenção de voto, o que evidencia a baixa presença política dessas figuras.
>>>SIGA O NOSSO CANAL DO WHATSAPP
Nos cenários estimulados, candidatos como Prof. André Luis (Novo), Marcelo Miglioli (PP) e Dr. Luiz Ovando (PP) permanecem com índices inferiores a 3%. Gianni Nogueira e Gerson Claro chegam a oscilar entre 2% e 4%, mas sem apresentar crescimento expressivo, seja na capital, seja no interior.
Além do baixo desempenho nas intenções de voto, esses nomes enfrentam elevada rejeição entre os eleitores que os conhecem. Segundo o levantamento, Soraya Thronicke tem 69,64% de rejeição, seguida por Gerson Claro (69,38%), Vander Loubet (66,86%), Gianni Nogueira (63,48%), Marcelo Miglioli (62,34%) e Prof. André Luis (57,58%). Dr. Luiz Ovando aparece com 57,17%, Simone Tebet com 52,88%, Geraldo Resende com 47,92%, Nelsinho Trad com 44,63%, Reinaldo Azambuja com 41,64% e Capitão Contar com 38,58%.
LEIA TAMBÉM: Pesquisa: avaliação dos vereadores de Campo Grande
Os números indicam que muitos desses pré-candidatos enfrentam resistência significativa do eleitorado. Fatores como falta de trajetória pública consolidada, ausência de vínculo com pautas estaduais e baixa presença na mídia pesam na decisão de voto.
>>>SIGA O NOSSO INSTAGRAM: @MANCHETEPOPULAR
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 16 de maio de 2025, com 1.720 entrevistas em 53 municípios representativos de Mato Grosso do Sul. A margem de erro é de 2,36%.