Cristiane de Almeida Coutinho pediu à Justiça, nesta terça-feira (11), para que possa atuar como assistente de acusação, no processo que o Ministério Público Estadual acusa Jamil Name Filho de assassinar o filho dela, em 9 de abril de 2019, em Campo Grande.
O pedido é de ”Habilitação como Assistente de acusação” em causa própria foi justificado por ser mãe da vítima. Ela inclusive pediu urgência no registro do pedido em cartório, visto que a data do julgamento se aproxima e não conseguirá fazer o registro eletrônico no sistema.
No mesmo dia, o juiz que conduz o caso, Aluízio Pereira dos Santos encaminhou o pedido da advogada para manifestação do MPE. Ainda na terça-feira, o MPE opina para que o pedido da advogada seja aceito e ela se torne assistente da defesa.
Paulo Roberto viu filho morrer no lugar dele. (Foto: André de Abreu)
Por engano
Jamil Name Filho e outros réus serão julgados pela morte do estudante Matheus Coutinho Xavier. O rapaz era filho do ex-policial militar Paulo Roberto Xavier, que já tinha trabalhado para a família Name.
O processo dá conta que o grupo criminoso formado, à época, por Jamil Name (falecido aos 82 anos) e o filho Jamil Name Filho, teve desentendimento com Paulo Roberto e se articulou para assassiná-lo.
Jamil Name Filho foi o mentor do assassinato. (Foto: Reprodução TJMS)
Um técnico de informática atuou como ”hacker” e ajudou a monitorar, inclusive em tempo real, a vítima Paulo Roberto. No entanto, no final da tarde, viram uma caminhonete S-10 sair da garagem da casa de Paulo Roberto e acreditaram ser ele, por isso abriram fogo, sendo uma das armas uma metralhadora AK-47.
O rapaz foi baleado e, instantes depois, Paulo Roberto pegou o veículo e correu em busca de socorro. Ele viu uma equipe do Corpo de Bombeiros atendendo um acidente de trânsito na Avenida Mato Grosso e gritou por socorro.
Matheus foi levado para a Santa Casa, mas não resistiu.
Fonte: Top Mídia News