Após TJMS manter prisão, suposta gerente do Jogo do Bicho mobiliza imprensa e se defende; assista

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Após o Tribunal de Justiça em Mato Grosso do Sul (TJMS) decidir ontem (18), por unanimidade, manter a prisão de Darlene Luiza Borges, apontada como “gerentona” do esquema do Jogo do Bicho, ela decidiu mobilizar a imprensa para apresentar defesa. 

Ao lado do advogado José Roberto da Rosa, na manhã desta quarta-feira (19), ela admitiu que trabalhou para a atividade que é proibida no Brasil sendo considerada contravenção, para garantir o sustento da família. 

Darlene foi presa em dezembro de 2020, na 6° Fase da Operação Omertà denominada “Black Cat”, e seria a responsável pela movimentação de milhões de reais oriundos da jogatina. 

Na entrevista coletiva, a mulher disse que prestou serviço no escritório do Jogo do Bicho, no setor administrativo. “A minha função era pagar todas as despesas do escritório e de mais lugar nenhum. Tudo que soube sobre essa suposta milícia foi pela televisão. Não sou essa “gerentona” que dizem”, defendeu.  

Darlene também disse que acredita na justiça de Deus e dos homens para o desfecho da acusação que pesa contra ela. “Estou aqui porque não tive voz até agora”, argumentou diante dos profissionais de comunicação. 

Paralelo às atividades no Jogo do Bicho, Darlene mantinha em casa uma loja para venda de semijoias e lingerie, a qual ela alega que abriu com economias. 

Assista a entrevista:

 

 

Da redação