O motorista do Hyundai Creta, de 40 anos, que abriu a porta do veículo e provocou o acidente e a morte da motociclista Miryan Lemes Torquato, de 22 anos, atropelada por um caminhão na rua Coronel Cacildo Arantes, no bairro Chácara Cachoeira, deve responder por homicídio culposo no trânsito.
A delegada Jennifer Estevam, da 3° Delegacia de Polícia Civil, explicou que preliminarmente apurado tanto pela Perícia Científica, como pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, que o condutor agiu com imprudência ao abrir a porta do veículo.
“Ele agiu com imprudência ao abrir a porta do veículo ao desembarcar. Ele será responsabilizado pelo homicídio culposo no trânsito e a princípio, o motorista do caminhão não teve nenhuma culpa. No entanto, será apurado, vamos analisar outras imagens que obtivemos”.
Conforme o boletim de ocorrência, o condutor do Creta e a motociclista não possuíam carteira de habilitação.
Houve questionamentos acerca do episódio do caminhão transitar nestes espaços, mas ainda segundo informações do registro, a restrição é válida apenas para a área central.
De acordo com o noticiado anteriormente pela reportagem, Miryan seguia para seu trabalho na região do Jardim do Estados e trafegava pela rua Coronel Cacildo Arantes sentido Afonso Pena, quando tentou a ultrapassagem à direita do caminhão.
Porém, em determinado momento, o condutor do Creta abriu a porta e fez com que a motociclista tentasse desviar, mas como não conseguiu, bateu e caiu no chão, sendo atropelada pela traseira do caminhão que seguia no mesmo sentido da jovem.
O condutor do caminhão foi avisado sobre o acidente quando estava próximo à Avenida Afonso Pena. Quando soube do ocorrido, ele fez o retorno e posicionou o caminhão no sentido contrário da pista para que a polícia pudesse investigar as circunstância do acidente.
O caso foi registrado como praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor, mas também como dirigir veículo automotor sem a devida permissão na 3° Delegacia de Polícia Civil.
Fonte: Top Mídia News