Estudo indica que 40% dos trabalhadores estão na informalidade

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Depois de fazer um estudo profundo sobre os efeitos da Reforma Trabalhista no Brasil, que completou 4 anos agora em outubro, a Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – Feintramag MS/MT concluiu que as mudanças significativas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instrumentalizada pela Lei Nº13.467 de 2017, não geraram empregos e que os maiores prejudicados foram os trabalhadores. A entidade também avalia que hoje o país beira a 15 milhões de desempregados e que mais de 40% dos trabalhadores com renda mínima no país estão na informalidade.

“O pior é que os trabalhadores já sabiam disso antes mesmo dessa famigerada lei ser aprovada. Que essa reforma era apenas para tirar direitos dos trabalhadores e beneficiar o empresariado”, critica José Lucas da Silva, presidente da federação.

José Lucas explicou que a classe trabalhadora, por intermédio de suas entidades de classe, disseram na época que a reforma trabalhista não iria gerar mais emprego e renda e sim apenas tirar direitos dos trabalhadores e beneficiar a classe empresarial. “Os fatos hoje comprovam isso”, afirma José Lucas.

Além disso, o quadro hoje é tão crítico quanto antes, no governo Temer, quando foi aprovada a reforma, explica o presidente da Feintramag. “A realidade está aí, exposta a todos, de que estamos beirando em torno de 15 milhões de trabalhadores desempregados e mais de 40% com renda mínima está na informalidade e isso significa que a maioria das famílias brasileiras não tem qualidade de vida.

O sindicalista vai mais longe: diz que “precisamos ressaltar que essa e outras reformas como da Previdência Social, do atual Governo, só vieram para que apenas o trabalhador pagasse a conta. E isso é lamentável num país que deveria, de fato, buscar justiça social e desenvolvimento econômico”.