Eu, Juíza apresenta mais uma magistrada

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A última edição de julho do “Eu, JUÍZA”, uma ação originada pela Diretoria da Mulher Magistrada da AMAMSUL, traz uma magistrada dos juizados especiais da Capital, conhecida pela sociedade campo-grandense por ser combativa na defesa dos direitos do cidadão. Conheça a magistrada Elisabeth Rosa Baisch.

 

1) Qual a data de seu ingresso na magistratura?

 

Fevereiro de 1994.

 

2) Está em exercício ou já se aposentou?

 

Em exercício.

 

3) Como foi sua posse?

 

Foi um acontecimento marcante. Minha família e muitos amigos estavam presentes e foi muito emocionante.

 

4) Como foi seu primeiro dia de juíza?

 

Do primeiro dia, me lembro da emoção em assinar o primeiro despacho como juíza. Tomei posse no antigo Fórum de Campo Grande, situado na Av. Fernando Correa da Costa, onde atuei como juíza substituta por dois anos. Neste período, coadjuvei na 7ª Vara Cível, com o hoje Des. Sideni Soncini Pimentel, e na 8ª Vara Cível, com o hoje Des. Divoncir Schreiner Maran. Aprendi muito com estes magistrados.

 

5) Qual foi seu dia mais feliz de magistrada?

 

Foram muitos dias felizes, mas a promoção para Campo Grande, depois de sete anos no interior, foi especial, porque a partir daí pude acompanhar mais de perto o desenvolvimento do meu filho.

 

6) Qual foi sua ação mais significativa, ou sua decisão mais marcante da qual se orgulha?

 

Ter descoberto um enorme esquema de “terra papel” – com falsificação de escrituras, matrículas e cadeia dominial, em correição no cartório extrajudicial da comarca foi uma ação significativa, e ter impedido a publicação de pesquisas eleitorais, elaboradas sem os requisitos da lei, uma decisão marcante.

 

7) O que mais a comoveu na atuação como juíza?

 

Na Vara da Infância da Capital, onde atuei por oito meses, ver uma mãe entregar seu filho recém-nascido porque não queria que ele passasse fome.

 

8) Qual seu sonho de magistrada?

 

Poder viver e trabalhar em um país com mais justiça social, com oportunidades para todos.

 

9) O que gosta de fazer no tempo livre?

 

Ler e praticar esportes.

 

10) Qual seu desafio pessoal e/ou profissional mais relevante?

 

Conseguir acompanhar a evolução do mundo digital.

 

11) Cite uma mulher inspiradora, brasileira ou não.

 

Minha mãe, Maria Jacob Baisch.

 

12) Cite uma mulher inspiradora que exerce ou exerceu um cargo no Poder Judiciário, Executivo ou Legislativo do Brasil, em qualquer esfera (municipal, estadual ou federal).

 

Lígia Fátima Brandalise, diretora de Cartório do Juizado da Moreninha há 15 anos, que agora vai se aposentar. Para mim, é um exemplo de profissional que exerce seu ofício com responsabilidade, ética e sabedoria.

 

13) O que diria hoje numa frase a uma mulher que quer ser juíza?

 

Que acredite em seu sonho.

 

14) Diga uma frase que a define como mulher magistrada.

 

A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.