Gargalo: Comissão se reúne com a vereadora para dar solução à Antiga Rodoviária

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Uma Comissão representada por lojistas, comerciantes da região e associações esteve reunida, na tarde desta quinta-feira (1º), para apresentar propostas para a antiga rodoviária, localizada no Bairro Amambaí, na área central de Campo Grande. Após apontarem os principais problemas da região na audiência pública, ocorrida na segunda-feira (26 de fevereiro), na Câmara dos Vereadores, foi a vez de sugerir ideia para recuperação do local.

 

 

O primeiro ponto debatido é uma ação a ser feita com dependentes químicos, que hoje ocupam a área que pertence à Prefeitura. A Comissão pede que a SAS (Secretaria de Assistência Social) faça um levantamento na região e que procure demais parcerias para levar atendimento há essas pessoas.

 

O município é dono de 15% do prédio, a Comissão quer saber se a Prefeitura tem algum projeto para a área. “Preciso saber o que tem e quanto será feito. Precisamos destas respostas para ‘ontem'”, cobra agilidade Nélia Menezes, que é dona de hotel. “Se o município não tem. Nós temos. Chega de perder tempo”, completou a síndica Rosane Nely de Lima.

 

O morador Orlando Silvestre Filho vai além. “Não basta apenas desapropriar, tem que colocar algo ligado a saúde, turismo ou comércio. Algo que faça ter circulação de gente”, pontuou.

 

O outro tema abordado foi a revitalização do prédio. Por ser de propriedade particular cabe o condomínio buscar a solução do abandono e demais questões imobiliárias. A síndica ressaltou que, 80% dos condôminos estão inadimplentes, porém, caso o município invista ou que faça a “demolição” da área, a associação do prédio no outro dia consegue apoio para fazer as reformas. “Quando compra um bolo não importa se o miolo está bom, se as bordas estão estragadas. A rodoviária é a mesma coisa. Não adianta os lojistas recuperar o prédio, se ao lado, não. Tenho certeza que muitos deixam de pagar o condomínio por causa da situação”, afirmou.

 

No encontro foi debatido também a criminalidade e os imóveis em condições de abandono da região. “Fico satisfeita em participar da Comissão. Só com a união da sociedade, do executivo e do legislativo podemos mudar a situação. O que não podemos é deixar como está e rotular a área, que é nobre, como a ‘cracolândia’ de Campo Grande”, afirmou a vereadora Enfermeira Cida proponente da audiência.

 

A equipe jurídica da parlamentar irá analisar as propostas para ter a certeza da validade. O encaminhamento da audiência pública será apresentado na sessão da próxima terça-feira (6). O município terá o prazo de 15 dias para responder. Uma nova reunião com a Comissão está prevista ainda para neste mês.