Guerreiro quer fomentar o comércio e propõe projeto que prevê alunos comprarem materiais escolares

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 O direito dos alunos das escolas municipais de poder escolher o material escolar é inclusivo e pode gerar para Campo Grande muitos benefícios, como a manutenção dos impostos arrecadados no município, a geração de emprego nas livrarias e o fortalecimento do comércio local. Para que esses benefícios sejam garantidos para alunos e município, logo no início do trabalho legislativo o vereador Ronilço Guerreiro quer abrir uma discussão no intuito de apresentar um projeto de lei para criação do Cartão de Material Escolar para os alunos da rede pública municipal.

 Atualmente a prefeitura compra o material e entrega aos estudantes, mas Guerreiro propõe alterar o modelo e incentivar que a compra seja feita pelo próprio aluno. “Essa medida traz muito ganho para Campo Grande. Primeiro que mantemos aqui a arrecadação de impostos, pois normalmente as licitações são vencidas por empresas de fora. Segundo, incentivamos as empresas que estão aqui e fomentamos o comércio e o empreendedorismo”, comentou Guerreiro.

 Guerreiro apresentou na manhã de hoje o projeto ao presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Adelaido Villa. “Fiquei muito feliz com a proposta do vereador Guerreiro, pois dá ao estudante o direito de escolher seu material e garante mais recursos para o município e fomenta o setor das livrarias, papelarias, etc”, comentou Adelaido que se prontificou a abrir a discussão com os lojistas. “Vou convidá-los para uma reunião com o vereador e discutir o projeto em conjunto, para que todos sejam parte em toda a discussão”, complementou.

 Guerreiro ressalta que as crianças terem a oportunidade de escolher o material é motivador para o início das aulas. “O grande prazer que eu tinha quando criança era ir com meu pai comprar o material escolar, escolher a capa do caderno que mais gostava, o lápis. Hoje isso não é possível, pois o aluno recebe o kit pronto e não tem opção de vivenciar essa sensação nos dias que antecedem o calendário escolar”, complementou.

 Pelo projeto, Guerreiro acredita que deve ser feito um estudo de valor médio e abrir um processo de cadastro das empresas que poderão receber o cartão. “Ainda precisa de um estudo que vai ser feito com os conselhos locais, com o CDL, Fecomércio e Associação Comercial. Temos essa iniciativa em outros estados e dá super certo, acredito que aqui também será muito bom”.