Uma investigação de fraude, também da quota de gênero, pode levar à cassação de mais três vereadores no Mato Grosso do Sul.
Leia também: Confira pesquisa Ranking sobre a avaliação dos deputados federais
A ação apura possível fraude na candidatura de duas mulheres do Partido Republicanos no Município de Rio Verde. Segundo a denúncia, as candidatas a vereadora, Daniela Rodrigues e Nadir Fátima, que tiveram 2 e 9 votos, respectivamente, teriam lançado candidaturas apenas para que os partidos cumprissem cotas de mulheres, sem efetivamente realizarem campanha.
Uma das candidatas contratou o próprio pai ( por R$ 500), e uma mulher (por R$ 2 mil), que são eleitores em Campo Grande, como cabos eleitorais, o que levantou ainda mais suspeita sobre possível irregularidade.
Se o partido for condenado, perderão os mandatos os vereadores eleitos: Robinho (432 votos), Yhgor Chagas (287 votos) e Zé Armando (254 votos).
O juíz eleitoral Francisco Solimam cassou a chapa inteira de vereadores do Partido Progressista no Município de Alcinópolis. Com a decisão, foram cassados os mandatos de Alcir Dias, Valdeci Passarinho e Fernando Nicoletti. A decisão atendeu ação movida pelo policial militar Luiz Cesar Ferreira de Melo, conhecido como Sargento Melo, que solicitou investigação judicial contra uma candidata que teve apenas dois votos, alegando que o partido utilizou de candidatura fictícia apenas para garantir quota de gênero na eleição.
O juíz considerou que as provas produzidas demonstram que o partido, nitidamente, desvirtuou a finalidade da norma que estabelece a cota de gênero, visando preencher o requisito formal para habilitação da agremiação à disputa das eleições proporcionais no município de Alcinópolis.
O magistrado observou ausência de atos efetivos de campanha, divulgação ou promoção da candidatura. “As provas demonstram que a candidata apenas compareceu em atos públicos promovidos pelo partido, a exemplo de comícios e caminhadas, todavia com intento de endossar a candidatura da chapa majoritária, na qual o vice-prefeito eleito (“Waldemar Pezão”) também é do Partido Progressistas (PP), e não propriamente para convencer os eleitores a lhe confiarem o voto”.
Leia também: Pesquisa aponta queda na aprovação de Lula em Mato Grosso do Sul
Com informações do Investigams