Líder de quadrilha de roubo de caminhonetes morto em confronto em Campo Grande

0
231

Foi identificado como Agostinho Mota Maia Neto, de 41 anos, o criminoso morto em confronto com o Batalhão de Choque na noite deste domingo (1°) no bairro Jardim Imá, em Campo Grande. Ele era um dos líderes de uma quadrilha que foi desmantelada pelos militares. A quadrilha agia na cidade com o objetivo de roubar caminhonetes e adulterá-las para posterior revenda em Corumbá.

Agostinho, natural de Contagem, Minas Gerais, trabalhava com outros cinco suspeitos que foram presos em uma residência no bairro Santo Antônio. Esses suspeitos foram identificados como Jean (38 anos), Adriano (34 anos), Rodrigo (43 anos), Hudson (32 anos) e Arthur (26 anos).

O confronto ocorreu quando Agostinho tentou atirar contra os policiais do Choque nas proximidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Ele chegou a apontar a arma, mas os militares agiram rapidamente e, na iminência de serem alvejados, dispararam contra o suspeito, que não resistiu e faleceu na Santa Casa.

A quadrilha atuava em Campo Grande e no interior do estado, roubando caminhonetes do modelo Toyota Hilux, principalmente aquelas dos anos de 2019 a 2022. Os veículos roubados eram adulterados e revendidos em Corumbá, próximo à fronteira com a Bolívia.

Durante o tempo em que operaram em Mato Grosso do Sul, mais de 20 caminhonetes foram roubadas pela quadrilha, conforme informações do setor de inteligência do Batalhão de Choque. Durante a operação policial, uma residência que era utilizada para adulterar placas de veículos roubados foi descoberta, com uma caminhonete Hilux branca, furtada no mesmo dia, presente no local. Além disso, várias placas de veículos, pistolas e colete balístico foram encontrados na casa onde os outros membros da quadrilha foram presos.

Um dos acusados era funcionário de uma empresa de proteção e rastreamento veicular e tinha acesso para abrir veículos e codificar chaves. Agostinho e outro membro da quadrilha eram responsáveis por escolher os veículos roubados. Os veículos furtados eram levados para Corumbá e vendidos por R$ 30 mil, com o pagamento sendo feito via pix de um doleiro de Corumbá para um doleiro de Belo Horizonte.