Mãe de Matheus Caxier Coutinho, a advogada Cristiane de Almeida Coutinho atua como assistente de acusação no processo que o Ministério Público Estadual acusa Jamil Name Filho de comandar o assassinato do filho dela, em 9 de abril de 2019, em Campo Grande.
Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios são julgados por arquitetar a morte do ex-policial militar Paulo Roberto Xavier, que já tinha trabalhado para a família Name. No entanto, Matheus teria sido assassinado em seu lugar.
Juanil Miranda Lima e José Moreira Freires, o Zezezinho, seriam os executores do plano. As armas usadas no crime nunca foram encontradas.
A primeira testemunha chamada ao júri foi a delegada Daniela Cadiz, que atualmente está na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).
O crime
O processo dá conta que o grupo criminoso formado, à época, por Jamil Name (falecido aos 82 anos) e o filho Jamil Name Filho, teve desentendimento com Paulo Roberto e se articulou para assassiná-lo.
Um técnico de informática atuou como ”hacker” e ajudou a monitorar, inclusive em tempo real, a vítima Paulo Roberto. No entanto, no final da tarde, viram uma caminhonete S-10 sair da garagem da casa de Paulo Roberto e acreditaram ser ele, por isso abriram fogo, sendo uma das armas uma metralhadora AK-47.
O rapaz foi baleado e, instantes depois, Paulo Roberto pegou o veículo e correu em busca de socorro. Ele viu uma equipe do Corpo de Bombeiros atendendo um acidente de trânsito na Avenida Mato Grosso e gritou por socorro.
Matheus foi levado para a Santa Casa, mas não resistiu.
Fonte: Top Mídia News
