Uma mulher de 38 anos, mãe do menino de 5 anos que teria sido torturado por urinar nas calças, disse que o menino melhorou o comportamento após deixar a escolinha clandestina, em Naviraí.
A mulher afirma que tomou conhecimento da prisão da dona do local, Caroline Florenciano dos Reis Rech, 30 anos, pelas redes sociais.
Ela disse que o menino não queria ir para a unidade e dizia que a “tia Carol era má, brava, chata, que batia e puxava orelha”.
Uma coleguinha do menino, de 5 anos, disse que presenciou Caroline dizer que ia cortar o ‘pipi’ do aluno, porque ele teria feito xixi nas calças.
De acordo com o processo, a mãe relatou que ficou desempregada e tirou o menor da escolinha no mês de junho.
Ela disse que tomou conhecimento sobre o menino ter sido chamado de ‘mijão’, mas não tinha certeza se era verdade.
A genitora disse também, que o filho sempre voltava com muito sono da escola.
O caso
Caroline teria agredido uma bebê de 11 meses e foi flagrada cometendo o crime em tempo real pela Polícia Civil.
Ela e uma funcionária teriam dopado a criança e ficaram gritando no local, dizendo que quando a menina começasse a andar, “estariam lascadas”.
As duas foram presas por uma equipe da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher).
A equipe conseguiu autorização judicial para instalar câmeras escondidas na creche. O trabalho foi feito pela Inteligência da Polícia Civil.
Além de investigadores, a delegada Sayara Quinteiro Martins Baetz, responsável pelo caso, e o adjunto do Departamento de Inteligência Policial, Gustavo Adolpho Bianchi Ferrari, assistiam ao que acontecia com as crianças.
A criança estava em um colchão no chão, sozinha, e havia saído do local. A cuidadora pega a pequena e joga de volta no acolchoado.
“Foi perceptível a violência empregada por Caroline, bem como a intenção de castigar a pequena criança em virtude do choro”, disse a delegada Sayara Baetz.
Minutos depois, às 10h48, a garotinha voltou a chorar e apanhou. A investigada xingou a criança de “sem vergonha” e comentou com a funcionária que quando a menina começasse a andar, “estavam lascadas”.
A bebê continuou chorando sozinha, mas logo parou. A menina foi dopada e dormiu.
Os policiais foram até o local e efetuaram a prisão das suspeitas.
A equipe do monitoramento notou ainda que as duas mulheres ficavam o tempo todo sentadas, mexendo no celular, sem olhar para as outras crianças no ambiente.
Fonte: Top Mídia News