MS é 1° no Centro-Oeste e 7° no ranking nacional de ambiente e potencial de negócios

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Foto: Chico Ribeiro

Com investimentos, desburocratização e política de incentivos fiscais, Mato Grosso do Sul lidera a região Centro-Oeste na avaliação sobre ambiente e potencial de negócios para pequenas e médias empresas. O Estado ainda aparece na 7° colocação no ranking nacional, em levantamento feito pelo Banco Mundial, por meio do relatório da “Doing Business Subnacional Brasil 2021”.

 

Este relatório mede o ambiente de negócios para pequenas e média empresas nacionais, avaliando se a economia local tem boas regras e processos que possam gerar resultados positivos para os empresários. Entram neste pacote leis e regulamentações claras, que possam gerar segurança e oportunidades de investimentos, assim como regras transparentes e eficientes.

 

Mato Grosso do Sul ficou na 1° colocação no Centro-Oeste e 7° posição nacional na classificação geral do estudo, chegando a 56,7 pontos após avaliação de diferentes quesitos que interferem na abertura e manutenção de negócios nos estados, levando em conta a procura pela iniciativa privada para novos investimentos.

 

“Saímos da última colocação no ranking nacional da transparência para o primeiro lugar, otimizamos os canais digitais para dar celeridade aos processos da abertura de novos empreendimentos, licenças e outros trâmites que emperravam na burocracia, ou seja, criamos um ambiente de negócios, para atrair parceiros para grandes oportunidades”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

 

O Estado ostenta a liderança regional (Centro-Oeste) na classificação geral, seguido por Goiás (55,9), Distrito Federal (55,8) e Mato Grosso (53,5). O estudo do Banco Central foi acompanhado pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

Em alguns quesitos Mato Grosso do Sul foi destaque nacional, como na obtenção de alvarás de construção, ficando na 2° posição, com 62,4 pontos, só atrás apenas de Roraima (63,7). Assim como no registro de propriedades, onde aparece na 6° colocação nacional e no pagamento de impostos que é o 8° estado melhor do País.

 

A coleta dos dados nos 27 estados começou no final de fevereiro de 2020, logo no momento em que a pandemia chegou ao Brasil. Por esta razão o levantamento teve que se ajustar, com fase de coleta de dados e relatórios no modelo remoto, inclusive com videoconferências, substituindo visitas e reuniões presenciais com colaboradores. Foram mais de 1.500 contribuições, obtidas por meio de questionários e entrevistas por telefone ou vídeo com profissionais do setor público e privado.