Enquanto seis estados decretaram calamidade financeira porque gastam mais do que conseguem pagar, Mato Grosso do Sul permanece no grupo seleto dos que estão com salários em dia e mantêm investimentos nas áreas prioritárias. Isso só foi possível porque o Governo do Estado tomou medidas duras para enfrentar a crise.
O desempenho da gestão pública aliado ao resultado positivo do agronegócio tem refletido na vida da população de Mato Grosso do Sul, com indústria e comércio dando sinais de recuperação e aumentos nas vendas e no número de empregos.
Levantamentos mais recentes comprovam o momento favorável para a economia sul-mato-grossense. As vendas do comércio varejista ampliado (que incluem as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) cresceram 10,6% em volume no mês de novembro de 2018, em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi o quarto melhor resultado do País.
As vendas também aumentaram lá fora. As exportações de Mato Grosso do Sul saltaram 18,97% em 2018, em relação a 2017, totalizando US$ 5,692 bilhões – o maior valor alcançado pelo Estado na série histórica, conforme os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Na geração de empregos, os números também são positivos. De janeiro a novembro de 2018, Mato Grosso do Sul criou 8.916 vagas no mercado trabalho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Somente no mês de novembro foi registrado um saldo de geração de 720 vagas – o melhor resultado para o período nos últimos oito anos.
Políticas públicas que tiveram início há quatro anos influenciaram no desempenho sul-mato-grossense. Mesmo enfrentando críticas, o governador Reinaldo Azambuja decidiu fazer um corte profundo nos gastos para manter os investimentos. Em 2014, o Governo do Estado chegou a ter 15 secretarias. Hoje, são apenas nove. É a menor estrutura administrativa do País. O governador também enfrentou outras pautas impopulares como a reforma da previdência estadual e o ajuste dos impostos estaduais sobre supérfluos.
Saúde
As medidas permitiram ao Governo do Estado tocar o projeto de regionalização da saúde. Estão em construção os hospitais regionais de Três Lagoas e Dourados. Vinte e um anos depois de iniciada, a obra do Hospital do Trauma, anexo à Santa Casa de Campo Grande, foi entregue. Outras unidades receberam investimentos e equipamentos. Coxim e Naviraí ganharam núcleo de hemodiálise. E o Governo repassou recursos para a ampliação e reforma de hospitais como a Santa Casa de Corumbá. Isso tudo, sem falar na Caravana da Saúde, que realizou mais de 500 mil atendimentos, 60 mil cirurgias, 150 mil consultas médicas e 10 mil exames de alta complexidade. O número é expressivo já que antes da implantação do projeto eram realizadas apenas 1.500 cirurgias /ano.
Segurança
Na área da segurança pública, o Governo investiu mais de R$ 120 milhões por meio do programa MS Mais Seguro, com a aquisição de 740 viaturas, coletes individuais, armas, munições e implantação de mais de 90 câmeras de segurança, além de mais de 7 mil promoções, nomeações de mais de 1.700 agentes de segurança e cursos de aperfeiçoamento para mais de 5 mil homens e mulheres. É o maior investimento da história do Estado na segurança pública.
Esses investimentos conseguiram impedir a chegada da onda de violência que contaminou alguns estados. Mato Grosso do Sul registrou queda de 10% nos crimes em 2018, na relação com o ano anterior, de acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).
Educação
Na área de educação, o governo conseguiu pagar o melhor salário para os professores do Brasil, fez melhorias em mais de 260 escolas, implantou unidades de ensino em tempo integral, matrícula 100% digital e o Mira Educação, que informa a ausência do aluno aos pais. O resultado foi a melhora na qualidade dos alunos das escolas estaduais em todas as etapas de ensino, conforme os números do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Obras
Investimentos em logística também foram fundamentais para a economia do Estado, permitindo o escoamento da produção. Em quatro anos, o Governo Reinaldo entregou mais pontes de concreto do que em toda história do Estado. Foram mais de 100. Isso, sem falar nos investimentos em rodovias, além de ruas e avenidas asfaltadas e recapeadas, as mais de 26 mil casas garantidas e o maior investimento em saneamento da história.