Uma correntinha de ouro, uma jaqueta e até um boné com o símbolo do Palmeiras podem ajudar a identificar a ossada humana encontrada na tarde desta quinta-feira (27), em uma área de mata na rua Ambere, no Jardim Panamá, em Campo Grande. Esses objetos, inclusive, eram semelhantes a usados pelo seu Aluízio Pereira da Cruz, desaparecido desde novembro do ano passado.
A delegada Franciele Candotti, da 7° Delegacia de Polícia, explicou que alguns elementos podem ser cruciais na identificação da vítima. A ossada foi achada por um trabalhador que atua em uma empresa de descarte.
“Foi um achado de ossada, bem preservado a ossada, completa com alguns elementos característicos fundamentais na possível identificação de quem seja, como uma dentadura da arcada superior com três dentes na parte debaixo que são originais, uma correntinha, aparentemente uma joia de ouro amarelo e um boné do Palmeiras, de cor verde”.
A confirmação acontecerá apenas com auxílio da Perícia Científica e de exames de DNA, já que os objetos e até a arcada dentária encontrada serão periciados e analisados no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
Não é descartada nenhuma hipótese sobre a possibilidade da morte da vítima, mas a delegada afirmou que a ossada não estava enterrada, afastando uma possível tese de ocultação de cadáver.
Candotti ainda ressaltou que vizinhos sentiram um mal cheiro vindo do local ainda em janeiro deste ano, mas não suspeitavam do que poderia ser.
O leitor do TopMídiaNews pôde acompanhar toda a saga da família de ‘seo’ Aluizio durante os últimos meses. Foram inúmeras matérias, conversas, características da pessoa, vestimentas e detalhes que pudessem levar ao paradeiro do idoso.
Desaparecimento
Aluizio Pereira está desaparecido desde o dia 5 de novembro do ano passado, quando saiu de sua residência, no Jardim Panamá e não foi mais visto pela família, nem amigos.
Ao TopMídiaNews, a família havia avisado que tentou encontrá-lo em todos os lugares onde era possível procurar, mas não tinham conseguido nenhuma informação.
Conforme a filha dele, Ivanir de Souza Pereira, Aluízio tem Alzheimer e Parkinson, faz tratamento com medicação de uso contínuo e inspira cuidados.