O segurança Antônio Benitez Cristaldo e o guarda municipal José Moreira Freires (vulgo Zezinho) irão a Júri popular, nesta quarta-feira (15/8), pelo crime de homicídio qualificado, acusados de matarem o delegado aposentado Paulo Magalhães de Araújo. O Julgamento será realizado no Plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.
De acordo com a denúncia, ficou evidenciada a conduta homicida pelo motivo torpe, uma vez que os réus agiram a mando de terceira pessoa e por meio de recompensa.
Agiram também com recurso que dificultou a defesa da vítima, visto que Magalhães foi surpreendido com os disparos quando se encontrava distraído em seu veículo, aguardando a filha sair da escola.
A acusação será feita pelo Promotor de Justiça Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, titular da 20ª promotoria de Justiça de Campo Grande.
Pelo fato de estarem amparados por habeas corpus, os acusados aguardam o julgamento em liberdade. Freires é acusado por homicídio qualificado por recurso que dificulte a defesa da vítima e mediante promessa de recompensa ou outro motivo torpe.
Caso
No dia 25 de junho de 2013, por volta das 17h30, na rua Alagoas, o guarda municipal José Moreira Freires, na garupa de uma motocicleta conduzida por Rafael Leonardo dos Santos, disparou vários tiros de pistola 9 mm contra o delegado aposentado e advogado criminalista, Paulo Magalhães de Araújo, causando-lhe a morte. A vítima estava dentro do carro, um Land Rover, aguardando a filha sair da escola.
Já o réu Antônio Benites Cristaldo escoltava ambos os réus em um Fiat Palio para garantir o sucesso na execução. Rafael foi encontrado morto meses depois, no lixão da Capital.
Foto: arquivo Campo Grande News
Fonte: Assecom MPMS