Pistoleiro acusado de matar policiais em MS e o gerente de Jorge Raffat morre em confronto

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Um dos criminosos mais procurados do país, José Moreira Freires, conhecido como Zezinho, morreu em confronto com Policiais Civis nesta segunda-feira (14), na zona rural de Lagoa de Pedra, no Rio Grande do Norte. 

O pistoleiro que era considerado de alta periculosidade era acusado de ter assassinado o delegado aposentado Paulo Magalhães em 2013 e por engano o filho do policial militar  Paulo Xavier, o estudante Matheus Coutinho Xavier, em 2019.

Também engrossa a lista de vítimas do pistoleiro o gerente do traficante Jorge Raffat, Orlando da Silva Fernandes, que foi morto na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Zezinho chegou a trabalhar como Guarda Municipal e fazia parte de milícia. Era Investigado por cinco homicídios, além de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Ele foi localizado por policiais da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) nesta segunda-feira (14). Segundo a Polícia Civil, durante a ação, José Moreira reagiu à abordagem e foi alvejado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.

De acordo com a corporação, o homem estava com uma pistola que pertencente à Polícia Civil do Rio Grande do Norte e que tinha registro de roubo. Os policiais da Deicor constataram também que ele havia criado um laboratório de produção de “crack”.

Segundo investigações, José Moreira havia chegado há cerca de dois meses na cidade de Lagoa de Pedra. “Zezinho” é suspeito da prática de cinco crimes de homicídio, além de envolvimento com tráfico de drogas, jogo do bicho, lavagem de dinheiro e corrupção. Havia dois mandados de prisão contra ele.

Crimes em MS

Foi constatado ainda que José Moreira havia ameaçado dois delegados da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, integrantes da Delegacia Especializada de Repressão de Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (GARRAS), e um promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do mesmo Estado.

As investigações indicam que os chefes de “Zezinho” seriam Jamil Name e Jamil Name Filho, ambos presos no Presídio Federal de Mossoró, juntamente com dois policiais civis do Mato Grosso do Sul.

Segundo a Polícia Civil, há informações apontando que “Zezinho” teria sido contratado recentemente, para executar uma autoridade do Ministério Público ou do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. A corporação afirma que as investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos.

 

 

Com informações G1