Polícia apreende armamentos iguais aos utilizados em execuções na Capital

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Uma operação contando com a participação do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garras) da Polícia Civil e o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Mato Grosso do Sul fizeram na tarde deste domingo (19/05) a apreensão de um arsenal, no bairro Monte Líbano.

Na residência, não foi encontrado ninguém, porém, foram apreendidos 4 fuzis entre AK-47 e calibre 762, 2 espingardas calibres 12 e 22, 4 carabinas calibre 556, 1 revólver calibre 357, 17 pistolas, sendo calibres 9mm e .40, além de silenciadores e diversos carregadores.

 

 

Um veículo com restrição criminal (roubo ou furto) também foi recuperado na residência. Até o momento, um homem foi preso, mas não teve a identidade revelada para não atrapalhar as investigações.

 

Armas calibres 9 milímetros, fuzil AK 47 e Fuzil 762, foram utilizadas para execuções na Capital

 

A primeira execução brutal de 2018, ocorreu no dia 11 de junho, na Avenida Guaicurus. O subtenente da PMMS, Ilson Martins de Figueiredo (62), chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, teve o carro “crivado” por pelo menos 45 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556, iguais aos encontrados na residência.

 

Na sequência, a vítima foi Marcel Costa Hernandes Colombo (31), o ”Playboy da Mansão”, executado em um bar na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na noite de 18 de outubro de 2018. Ele foi atingido por cinco tiros de pistola 9 milímetros.

 

O próximo “da lista” foi Orlando da Silva Fernandes, Vulgo “Bomba” (41), assassinado a tiros de fuzil 762 no início da noite de 26 de outubro de 2018, ao sair de uma barbearia na Rua Enramada. Ele teria sido segurança do narcotraficante Jorge Rafaat, morto em uma emboscada cinematográfica em junho de 2016, no Paraguai.

 

No dia 15 de novembro, o empresário Cláudio da Silva Simeão (48), foi executado a tiros de pistola 9 milímetros, quando chegava em casa, na Rua Patagônia com Antônio Vieira, no Jardim Bela Vista. Ele era empresário do ramo de mineração em Corumbá.

 

Na noite de 9 de abril deste ano, o acadêmico de direito Matheus Coutinho Xavier (20) foi executado com sete tiros de fuzil AK 47, enquanto manobrava o carro do pai no Jardim Besta Vista. O jovem era filho do capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto Teixeira Xavier.