Na quinta-feira (10), o Governo do Estado atualizou o grau de risco dos 79 municípios e encaminhou os relatórios situacionais com recomendações referentes à 36ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).
O quinto mapa situacional indica que 35 municípios mantiveram seu grau de risco, 22 municípios melhoraram e 22 municípios pioraram, evidenciando que agir sobre as recomendações continua sendo essencial para se controlar a pandemia, conforme explicou o Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel: “Temos que ter consciência, saber que o problema não passou e que estamos em um momento de alto risco com apenas seis municípios na faixa tolerável (amarela) e nenhum na faixa de risco baixa (verde). Trata-se de um esforço permanente mas, trabalhando juntos, temos mais forças para vencer”, enfatizou. “Também é importante reconhecer o esforço da Secretaria Estadual de Saúde para que não faltassem leitos, medicamentos ou Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) com ampliação da testagem em todo o estado”, completou.
Os municípios que regrediram na faixa de risco foram Água Clara, Amambai, Bandeirantes, Bela Vista, Bodoquena, Caarapó, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Deodápolis, Douradina, Figueirão, Itaquiraí, Ivinhema, Jaraguari, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Terenos e Três Lagoas.
Mapa Situacional
O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 36ª Semana Epidemiológica (de 30/08 a 05/09) com recomendações para o período de 10 a 24 de setembro, apresenta seis municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 55 municípios no grau médio (bandeira laranja), 17 no grau de risco alto (bandeira vermelha) e 1 no grau extremo (bandeira cinza).
Vale destacar que a mudança da cor da bandeira da faixa de risco extrema, de preto para cinza, atende ao pedido da Coordenadoria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial da Subsecretaria de Direitos Humanos da Prefeitura da capital.
Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com estado que tenha aumento de casos.
Os mapas situacionais atualizados, recomendações para os municípios e a distribuição das atividades econômicas por faixa de risco, estão disponíveis no site www.coronavirus.ms.gov.br (link prosseguir).
Sobre o Prosseguir – Programa do Governo Estadual que classifica os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), traz recomendações de medidas no âmbito da Saúde Pública, de Serviços Públicos e do Social a fim de nortear agentes da sociedade, principalmente entes públicos, a tomarem suas decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos impactos da Covid-19.
Metodologia do Programa
- Periodicidade – A cada duas semanas são enviados relatórios com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.
- Alimentação dos Dados – A atualização dos dados que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das informações compromete a avaliação situacional do município.
- Mudança de Bandeiras – Seguindo as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados seja diário, com reunião semanal de análise, os municípios só podem mudar de cor (faixa) após 14 dias – mesmo que os dados diários indiquem a mudança de situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.
- Classificação de Risco das Atividades Econômicas – A Classificação de Risco das Atividades Econômicas (em baixo, médio e alto) também pode ser alterada a qualquer momento pelo Comitê Gestor, pautada em justificativa técnica com foco na melhoria dos resultados da matriz de risco (conforme artigo 10 do Decreto nº 15.462 de 25/06/2020).
- Divulgação – A atualização do mapa situacional será divulgada periodicamente no site www.coronavirus.ms.gov.br.