A reforma administrativa entregue pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), na Câmara, indica mudanças na composição do primeiro escalão para a próxima gestão, onde a atual prefeita terá agora quatro anos completos para trabalhar.
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Para quem pretende entrar na nova gestão, a reforma traz como oportunidade dois cargos: Secretaria Especial da Casa Civil e Secretaria Especial de Articulação Regional. As funções não existiam na atual gestão e podem abrir caminho para aliados que não conseguiram a reeleição.
Só no PP, partido da prefeita, entram na lista Sandro Benites, Marcos Tabosa, Valdir Gomes e até João Rocha, que deve ficar fora, visto que apoiou Rose Modesto (União) no segundo turno. Apesar de abrir novas portas, as mudanças também colocam ponto final nas funções ocupadas por algumas pessoas no primeiro escalão.
É o caso de Mara Bethânia, hoje cuidando da Secretaria de Cultura e Turismo. A Cultura ficará junto com a Secretaria de Educação e o Turismo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
A atual Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegóci), agora se chamará Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana, o que também deve encerrar o cargo de Kátia Sarturi, que hoje ocupa a função de secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
A reforma ainda traz o fim das subsecretarias, que devem voltar a se tornar coordenadoria na prefeitura. A mudança enfraquece os cargos ocupados por Carla Stephanini (Subsecretaria da Mulher); José Ferreira da Costa (Procon); Ana Luiza Lourenço (Bem-Estar Animal) e Priscilla Carla dos Santos (Defesa dos Direitos Humanos).
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Fonte: Investigams
