Suspeito de ser mandante de execução no Los Angeles já teria provocado outros homicídios

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Homem é assassinado no Los Angeles

A possível rixa de Jefferson Lourenço da Silva, de 27 anos, e o traficante considerado ‘chefão’ do Tijuca, teria sido um dos motivos que levaram ao atentado no Los Angeles, na tarde de quarta-feira (24), que terminou na morte de Jairo Lourenço da Silva, de 23 anos.

Na ocasião, um atirador chegou na casa onde estavam Jefferson, Jairo, Márcia da Silva Santos, de 26 anos, e a esposa de Jairo, além de uma criança e uma quinta pessoa, que comemoravam um aniversário. Um acerto de contas por drogas estaria ligado ao atentado, conforme dito pela delegada plantonista Joilce Ramos ainda no local.

Após o tiroteio e a morte de Jairo, o alvo principal, Jefferson e Márcia foram atingidos e socorridos por terceiros para a Santa Casa e o Hospital Regional, respectivamente. Eles estão sob escolta policial, após serem autuados pelo crime de tráfico de drogas – na casa foram encontradas vários entorpecentes e uma quantia de R$ 9,5 mil.

Em depoimento para a polícia enquanto era atendido, e constando no boletim de ocorrência, Jefferson relatou quem seria o mandante do crime e indagou que seria Tiago Paixão Almeida. O mesmo nome, inclusive, é citado pela mãe do rapaz e da vítima fatal, Eliane Lourenço. “Um pesadelo, a gente não pode nem mais sair na rua. Ele tem rixa com o cara que matou o irmão dele, a rixa é por causa disso”.

No caso, a mãe explica que Tiago estaria envolvido no assassinato de seu outro filho, Henrique Lourenço da Silva, na época com 22 anos, morto no dia em janeiro de 2021, no Jardim Tijuca, onde a família morava.

Conforme levantamento feito pelo TopMídiaNews, Tiago responde por um processo onde é acusado de ser o mandante do assassinato de Luiz Felipe da Silva e dos atentados contra Jonhatan Gustavo Brioschi Benedito e Elvis Lorran da Silva Lima, em março de 2021. O julgamento do caso, inclusive, estaria marcado para junho deste ano.

A morte de Luiz Felipe aconteceu no Jardim Tijuca, curiosamente dois meses após a execução de Henrique. O crime também envolvia briga por tráfico de drogas e o suspeito possui uma extensa ficha criminal.

Vários disparos

O caso aconteceu na rua José Maurício. O relógio marcava 12h16, quando o atirador desce de um Chevrolet Ônix, de cor branca, caminha até a casa do trio e começa a efetuar diversos tiros contra as vítimas.

A ação criminosa dura exatamente um minuto. Em determinado momento, o atirador chega a cair no chão após ser atingido pelo que aparenta ser um soco ou um chute de uma das vítimas, mas levanta e continua atirando.

Logo após os disparos, ele entra no veículo e foge em destino ignorado.

 



Fonte: Top Mídia News