Os três suspeitos de estarem envolvidos na morte de Eduardo da Silva Coelho, de 52 anos, dono da boate na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, não passaram por audiência de custódia e foram liberados após serem ouvidos na delegacia.
O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte, tentativa de homicídio, vias de fato e posse ou porte ilegal de arma de fogo e em nenhum momento qualificou os suspeitos em situação de flagrante pela morte de Eduardo.
No boletim de ocorrência, ainda há a descrição de que os três envolvidos se apresentaram espontaneamente tanto para a Polícia Militar, quanto na delegacia, foram ouvidos e posteriormente liberados.
No dia em que houve a confusão, uma câmera de segurança flagrou o momento em que os três homens chegam ao local. Todos eles estavam de camiseta e bermuda.
A confusão teria se iniciado após uma agressão física, que evoluiu para um disparo de arma de fogo, que não atingiu nenhuma pessoa, mas logo o tumulto terminou com Eduardo caído no chão, desacordado e a suspeita de que teria sido pisoteado. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas Eduardo da Silva já estava morto.
Após a confusão, os três suspeitos retornaram para um hotel na região e com eles estavam a arma usada por Eduardo, que deu um tiro. A investigação, no entanto, segue pela 1° Delegacia de Polícia Civil para tentar entender melhores os fatos.
