Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande convocaram uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17) para explicarem o rito processual da votação do novo projeto da taxa do lixo, que será enviado pela Prefeitura, além de anunciarem a oficialização junto ao Poder Executivo sugerindo uma ação administrativa imediata, se possível, para o ressarcimento dos contribuintes.
“Todo cidadão tem o direito de ser ressarcido. Temos que corrigir isso. Se administrativamente e legalmente existe uma solução, que a Prefeitura a faça sem ter a necessidade de passar pela Câmara. É isso que pedimos em nosso ofício”, explicou o presidente da Câmara, vereador Professor João Rocha.
Segundo o parlamentar, é preciso dar tempo para a Prefeitura realizar todos os novos ensaios e simulações, e assim resolver definitivamente a questão da taxa do lixo. De acordo com João Rocha, mesmo de recesso, os vereadores estão de prontidão para a realização da Sessão Extraordinária, para garantir o quórum mínimo necessário para a votação em regime de urgência do projeto que será enviado pela Prefeitura.
“Precisamos ter diálogo e continuar a auxiliar a população e o prefeito. Contudo, enquanto não se chega a uma formatação adequada para a cobrança, é preciso devolver o dinheiro para quem pagou a taxa de lixo o mais rápido possível, até para que se tenha um tempo maior para realizar as simulações no banco de dados necessárias”, avaliou.
O presidente destacou ainda que a taxa do lixo sempre foi paga, já que existe terceirização do serviço e obrigação do município, mas que o problema ocorreu na base de cálculo para a aplicabilidade da lei. “Foram cometidas discrepâncias. Queremos resolver o mais rápido possível para que cada um pague o que é justo”, ponderou João Rocha.